sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mesmo Nível?

Trabalho novo, pessoas novas. Alguns gatinhos. Tem até aqueles que seu radar diz que são gays, mas que afirmam veementemente que são héteros...aham, sei.
Comentando com novas amizades sobre esses gatos que vejo todos os dias, duas vezes ouvi algo que me deixou no mínimo intrigado.
Nestes comentários, me disseram que eu preciso procurar alguém do meu "nível", que não posso querer qualquer um. Claro que questionei:  qual era o meu nível?
As duas criaturas me disseram que eu preciso procurar alguém como eu, que tenha bom gosto, que seja culto, que goste de coisas boas. Alguém que queira algo na vida.
Certo, em partes eu até concordo que devo encontrar alguém que tenha um gosto minimamente parecido com o meu. Mas ficar bitolado esperando o homem culto, lindo, inteligente e não dar oportunidade para quem não seja assim, pode ser arriscado.
Não gosto dessas distinções. Não tenho nível algum. Sou apenas alguém que se esforçou e esforça para ter um futuro melhor. Alguém que gosta de boa música sim, mas que também gosta do que o povo gosta. Sou diplomático, a verdade é essa. Agrado a gregos e troianos.
Claro, tem coisas que me chamam e muito a atenção como inteligência, por exemplo. Mas daí a achar que eu estou num outro nível e que preciso encontrar alguém à altura, é um pouco demais.
Eu quero alguém que me faça rir, que me faça sonhar, que me faça pensar, que consiga conversar sobre coisas interessantes, mas que também saiba falar sobre frivolidades. Alguém que seja bonito principalmente nas palavras que o habitam. Diferenças existirão, e aprenderei a respeitar. Não quero alguém igual a mim, seria chato alguém que gosta de tudo o que eu gosto. O bom é conhecer o que ele gosta, e fazer com que ele conheça o que eu gosto. Novas experiências são sempre bem-vindas!
Abraço, meus amigos!

Resgate

Me tira desta realidade
Me me faz acreditar novamente que amar
É possível
Que estar ao teu lado é necessário

Quero poder olhar em teus olhos
e me perder
Ver seu sorriso e sentir
a alegria inudando meu ser.

Eu quero você!
Eu quero me perder em você.
E com você.

Preciso da anormalidade
de estar enamorado
novamente.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Estou assim...

Eu ando inquieto. Choroso. Sonhador.
Precisando escrever, colocar pra fora tudo o que está me incomodando. Ou simplesmente, projetar meu futuro através das palavras.
Eu ando precisando de mudanças. Internas, externas, de rotina, de cama (literalmente, porque a minha está um bagaço), de roupas, de companhias, de novas amizades, novos ares.
Preciso que a vida me traga novidades que me façam sorrir, que me façam sonhar. Que me façam bem!
A quem perguntar, não, não estou normal. E não sei o porque estou assim. Talvez cansado de quebrar a cara, desiludido, triste. Me esforçando para encontrar, lá no fundo, um fiozinho de esperança.
Eu não me reconheço.
E falar disso tudo me causa arrepios...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Morar Só.

O alarme soou. Chegou a hora.
Por quase dois anos dividi uma casa, cheguei até mesmo a dividir uma cama com minha amiga, com quem eu vim me lançar nesta cidade que eu amo. Correrias, problemas, idas e vindas, e estamos juntos.
Mas de uns dias pra cá, algo aqui dentro começou a soar e me dizer: é hora de você ter o seu canto.
Alugado que seja, mas MEU canto. Certa vez , li em algum lugar que o ariano tem um instinto de independência aguçado.
No meu caso, isso é a mais pura verdade. Tanto é que deixei minha família para viver só em outro estado, mesmo com a saudade, com a solidão, não penso em retornar tão cedo. E agora, não quero mais dividir uma casa com outra pessoa.
Amo meus amigos, ela é uma amiga, mas muito diferente de mim. E as diferenças são suportáveis até certo ponto. Uma coisa é você ter um amigo, sair com ele, conversar com ele, rir, dividir angústias, etc. Outra é ter dentro de casa, com hábitos diferentes do seu, costumes, manias... Ou talvez tudo isso seja apenas uma desculpa para assumir: eu gosto de morar só, eu quero morar só.



Meta para 2012: Arranjar um cantinho pra mim. Meu coração está pedindo isso. E eu vou fazer de tudo para conseguir.
Preciso focar no trabalho, procurar promoções; encontrar um lugar básico, mas aconchegante; já ir comprando tudo o que vou necessitar para morar sozinho; e claro, ir preparando o terreno para isso.
Em breve, maiores notícias sobre o assunto. Forte abraço, meus amigos!

P.S. Dos 7 itens acima, eu não faço nada com porta aberta...rs; Já sei lavar minhas roupas; Cozinho algo além de miojo; Festa no meu AP...hum...talvez... nada de esbórnias, todo fim de semana.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu Quero!

Nada como o tempo para assentar toda a poeira levantada quando um furacão passa em nossa vida. Após a tempestada, finalmente começo a retomar minha vida, trabalhando, saindo de casa, fazendo novas amizades, novos contatos, novas leituras, ouvindo novas músicas. Deixando no passado o que pertence ao passado, trazendo no peito a saudades daqueles que eu amo. E olhando para o futuro, alimentando meus desejos de ser alguém melhor, de viver a minha independência, de alcançar a minha maturidade.
Os momentos difíceis da vida servem para o nosso aprimoramento. E após algumas pancadas nos últimos meses, meu maior desejo é viver, é ter o meu canto, é receber os meus amigos, é dar muita risada, é amar e ser amado de volta, é poder confiar no outro, é poder cuidar de mim, do meu corpo, da minha alma. 
Enfim...Eu Quero!

domingo, 18 de setembro de 2011

Sofrer é opcional!

Como você reagiria se estive desempregado, não tivesse passado naquela seleção de emprego que você queria MUITO, seu namorado tivesse terminado com você, alegando estar confuso, sem saber se queria viver um relacionamento com outro homem ou não, e no meio disso tudo, após a descoberta de um câncer, você tivesse que viajar para cuidar do seu pai que havia feito uma cirurgia para retirada do mesmo e infelizmente o perdeu para uma infecção hospitalar? AH, detalhe, e depois de tudo isso, tivesse que viajar de volta para a cidade distante onde está morando atualmente e recomeçar sua vida praticamente do zero?
Pois é. Imagino que maioria vá dizer que estaria confuso, arrasado, no fundo do poço, etc, etc. Foi justamente assim que me senti quando no dia 06 de agosto eu desembarquei em São Paulo, após a passagem deste furacão. Só que neste período, aquele ex confuso reapareceu arrependido e querendo voltar. E insistiu, e forçou a barra cheio de carinhos que eu não poderia retribuir no momento, e queria porque queria me reencontrar, mas eu achei melhor esperar um pouco mais.
E sim, eu disse a ele tudo o que estava sentindo naquele momento, a minha confusão, o meu medo em retomar aquele namoro, ainda que tentando ser melhor, e depois ele fazer a mesma coisa: alegar confusão e me dar um pé na bunda. Mas por fim, após algumas verdades, lágrimas, e discussões virtuais, eu decidi recomeçar com ele. Disse isso a ele, que gostava dele ainda, que estava disposto a tentar novamente. E o que aconteceu depois?
Dois dias depois ligo pra ele e sou friamente tratado. Com a convivência você conhece a pessoa pela voz. E disse isto a ele: te conheço, você não está bem. Resposta: você acha que me conhece. Como agir diante disso? Continuei educado, encerrei a conversa. A noite, tentei um papo no msn, novamente friamente tratado e dessa vez a alegação de que estava fazendo alguns projetos do trabalho. E quando tentei ser carinhoso e dizer a ele que relaxasse, que retribuisse a minha despedida no msn, com um beijo, ele me disse pra não começar e não encher que ele estava com dor de cabeça e alguns problemas. Me toquei e silenciei uns dias.
Três dias depois tentei contato novamente, e dessa vez telefone só chamou. E depois de muito tempo, apenas uma mensagem dizendo que saiu, não levou o celular e estava cansado. Iria dormir e me ligaria depois. No outro dia, celular só chamava. E no outro dia também.
Assumi uma atitude psicótica, porque acho que se o outro não está mais afim, seja homem, honre as calças que veste e tenha ao menos a dignidade de dizer isso a outra parte envolvida. Descobri que no MSN eu estava bloqueado, e que ele não queria mesmo era me atender, nem falar comigo.
A verdade é que diante de tantas quedas, tapas, ciladas que a vida nos apronta, precisamos aprender com elas. Então, essa pessoa, apesar de ter me proporcionado bons momentos quando esteve junto a mim, neste momento mostrou sua verdadeira face. Não, não conhecemos bem a pessoa que está no nosso lado. Exclui toda forma de contato com ele. Mesmo sabendo que, em determinado momento, como todos os outros fizeram, ele voltará. Arrependido, se fazendo de amiguinho. Mas aí será tarde demais.
Mas, surgiu um novo trabalho, novas pessoas. Agora é focar nas metas e seguir em frente. Se no caminho alguém aparecer e quiser me acompanhar, será bem vindo. Mas ser maltratado, não dá.
Abraços, meus queridos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minha vida de Leitor. (Memê Literário)

O Fofo do Rô Fers me indicou para participar deste Memê Literário! E adorei a sugestão! Então, lá vamos nós:

1 - Existe um livro que relerias várias vezes?

Pergunta MUITO difícil pra mim...são tantos que eu leria várias vezes... que não consigo indicar só um.

2 - Existe algum livro que começou a ler, parou, recomeçou, tentou e tentou e nunca conseguiu ler até ao fim?
O Mundo de Sofia.

3 - Se escolhesse um livro para ler no resto da tua vida, qual seria?
Existem muitos livros bons para eu escolher apenas um para ler o resto da minha vida...

4 - Que livro gostaria de ter lido, mas que, por algum motivo, nunca leste?
Todos de Clarice Lispector. Ainda não tive maturidade suficiente para ler um ao menos. Até tento, mas não consigo.

5 - Que livro leste cuja «cena final» jamais conseguiste esquecer?
Todos os de Agatha Christie que li tiveram finais surpreendentes para mim. E inesquecíveis.

6 - Tinha o hábito de ler quando era criança? Se lia, qual o tipo de leitura?
Revistas em Quadrinho da Turma da Mônica!

7 - Qual o livro que achaste chato, mas ainda assim leste até ao fim? Por quê?
Quando o livro é chato, não faço cerimônia: paro de ler, simplesmente.

8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Saramago
Depois daquela viagem, Valéria Polizzi
A casa dos budas ditosos, João Ubaldo Ribeiro


9 - Que livros estás a ler?
Leio "A Rainha do Castelo de Ar", Série Millennium, de Stieg Larsson.

10 – Agora nomear 10 pessoas.

Adoraria indicar vários leitores para também fazerem este Memê, mas nem sempre eles fazem...então deixo livre para quem me segue participar, e se quiser, indicar 10 amigos para o fazerem! Então, é isso...abração a todos os meus leitores amigos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VMA 2011!



Aqueles que gostam de música, principalmente internacionais, pararam para acompanhar nesta noite de domingo ao VMA 2011! Antes do evento começar, muitas eram as expectativas, como por exemplo, Adele ganhar vários Astronautas, já que concorria a 7 categorias. Antes mesmo da premiação começar, o burburinho que tomou conta e que a meu ver, roubou a cena na noite foi o anúncio da gravidez de Beyoncé! Talvez eu tenha visto por esse lado porque confesso, sou fã desta mulher. Fiquei super feliz com a notícia.

Gaga surpreendeu a todos que esperavam dela roupas exóticas, extravagantes mas que veio encarnando seu alter ego Jo Calderone, do clipe de You And I. E assim permaneceu durante toda a premiação.

Esperei pra ver a apresentação e a premiação de Adele. Adorei vê-la cantar e encantar a todos cantando Someone Like You, e fiquei decepcionado por ela não ter ganho nenhuma estatueta. Ou melhor, ganhou 4, mas todas por motivos técnicos. Mas, isso é um mero detalhe. Com certeza o seu sucesso não di

minuirá por causa deste detalhe.
A homenagem feita a Britney (apesar de eu não ser muito fã da moça) também foi muito bonita! Que ela é (ou foi) sexy não há como negar! Ver Chris Brown voando, fazendo peripécias, acrobacias também foi muito legal e também adorei a performance de PitBull e Ne-Yo, adoro a música que cantaram, "Give me Everything". Já o tributo a Amy...bem...eu esperava mais, considerando-se a artista fantástica que ela é. Sim, É, porque apesar de já não estar mais aqui, o seu sucesso continua e permanecerá.
Fato é que no fim da apresentação, ver Katy Perry ganhar o Astronauta de melhor clipe do ano (nada a ver), foi decepcionante. Mas, Beyoncé e Adele, a meu ver, salvaram a noite. Valeu a pena ter esperado pra assistir a este VMA!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aniversário da Rainha!

Era início de 2006. E volta e meia eu ouvia no rádio uma batida grudenta, que não saía da cabeça, mas que até então não tive curiosidade de saber de quem se tratava. Numa época de tantas descobertas para mim, já que havia retirado o cabresto do catolicismo fanático, e aprendido a ler, ouvir, ver coisas que o mundo me oferecia, aquilo era apenas mais uma música.
No entanto, a curiosidade no fim falou mais forte e procurei saber de quem se tratava. Era nínguem mais, ninguém menos que a Rainha da Música: Madonna!


A música em questão era Hung Up, com a famosa introdução de Gimme, Gimme, Gimme, do Abba. Baixei o cd, e foi amor aos primeiros acordes! A partir de então, comecei a ouvir outras e outras músicas, descobri que muitas músicas que já tinha ouvido antes e gostado eram de Madonna! E então, me rendi. Virei seu súdito também. Difícil é achar um gay que não seja! rs
E alimentei essa paixão, comprei cd's, Dvd's, torci pela vinda da Confessions Tour ao Brasil, mas não deu.
Mas, em 2008, com o lançamento do cd Hard Candy, veio a notícia maravilhosa que após quinze anos, a Rainha retornaria ao Brasil. E foi aí que tive minha primeira grande oportunidade de ir a uma Mega Produção Internacional, de viajar sozinho pela primeira vez e de conhecer o Rio de Janeiro. E me lancei nesta aventura inesquecível, que eu lembro emocionado até hoje. Fui aos dois shows da Rainha no Rio de Janeiro e não me arrependo!
E de lá pra cá, a devoção é total.! Hoje, 16 de agosto, nossa Rainha completa 53 anos e por isso resolvi relembrar minha história com esta Diva da música. Parabens, Madonna!!!




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O retorno e as decisões a serem tomadas.

São Paulo. Fiquei mais tranquilo ao colocar os pés aqui. É inegável, eu gosto deste lugar, apesar das saudades de casa, da minha mãe, de ter alguém cuidando de mim. Mas, eu gosto de viver a minha vida, do meu modo. Então, agora é recomeçar.
E por falar em recomeçar, o improvável aconteceu. O ex, o confuso, que voltaria para Igreja quando terminou comigo, resolveu voltar atrás, reconhecer que errou, e dizer que faço falta. Tá bom, eu esperei por isso durante os quase dois meses em que passamos separados, nos falando uma vez ou outra e brigando uma vez ou outra. Sim, reconheço que pedi pra voltar, que briguei, que chorei, que implorei, me humilhei até mesmo. E o que ele me dizia? Que não estava pronto. Que não era hora, que ele precisava de tempo. E eu, curioso que sou, cai na besteira de perguntar se no tempo que não estivemos separados, ele ficou com alguém, e ouvi o que não queria. Ficou sim. Porque estava carente, porque recebeu atenção, carinho, e outros motivos.
Quando eu fiquei sabendo disso, resolvi deixar ele de lado. Não o procurei mais, não dei notícias, ignorei. E aí ele voltou atrás, dizendo que sentiu minha falta, que reconheceu o meu valor em sua vida, que quer conversar.
E agora, eu não sei se quero mais retomar uma história que não sei tem condições de seguir em frente. Acho que saber que uma pessoa que olhava em meus olhos e dizia que amava como nunca amou ninguém, e ainda assim ficou com outra pessoa, fez com que algo se perdesse.
Algo se quebrou. Não sei o que, não sei onde, e não sei se é possível consertar. Aceitei ter esta conversa, mas até isso eu estou evitando, não estou fazendo questão que aconteça. Preciso de um tempo. Pra mim, pra meu coração, pra minha vida.
E acho que o caminho agora é ser bem direto e realista com ele. Mentir pra que? O que tiver de ser, será.
Fato é que estou de volta, que quero viver mais algumas coisas da cidade de SP, conhecer gente nova, viver. Minha cota de sofrimento de 2011 já foi utilizada totalmente.
Seguir em frente... e deixar rolar. É o meu lema agora.
Saudades de todos! Prometo que voltarei a ler os blogs e comentar, viu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Até breve, Bahia!

Meu recesso de dois meses está chegando ao fim. Este é meu último post na Bahia, já que no próximo sábado estou retornando pra SP.
Confesso a vocês que não sei o que estou sentindo. Vivi tanta coisa nestes dois meses aqui, mas sabendo o tempo inteiro que teria que retomar minha vida quando o furacão passasse. E ele passou, e sol já mostra alguns raios por entre as nuvens, anunciando a chegada de um novo dia, de um novo tempo.
Neste exato momento, tenho vontade de chorar. Chorar pelo meu pai que eu enterrei enquanto estive aqui, chorar por minha mãe que vai ficar aqui, por meu amigos que eu amo tanto e com quem tive momentos únicos nesses dias, chorar por medo de retornar, de recomeçar após todas as dificuldades. Chorar de saudades daqueles que amo e que ficarão aqui. Sim, eu sei que não é uma ida sem volta. Se eu não quiser permanecer lá, posso retornar a hora que quiser, e por isso estou tentando ir livre de amarras.
Mas, quando se tem sonhos e planos na vida, temos que procurar a melhor forma de realizá-los e acho que continuar vivendo aqui não seria a melhor alternativa. Dói pra mim também ver a diferença, a dificuldade em fazer amigos, bons amigos em SP. Enquanto aqui basta mandar um SMS e dizer ao amigo que estou indo dormir na casa dele pra gente conversar, em SP eu tenho que me contentar a algumas visitas marcadas e remarcadas com pessoas conhecidas, mas não tão amigas assim. Ainda permaneço com esta dificuldade em fazer amigos numa cidade tão populosa como a capital paulista.
Mas, tudo pronto, a mim só resta entrar naquele avião e retornar. E seja o que tiver de ser!
AH...e nessas reviravoltas da vida, tem o ex querendo conversar quando eu retornar... Depois de tudo o que aconteceu.
E também quero partilhar com você uma dupla que estou adorando ouvir. Em especial esta música. Espero que gostem. E até o próximo post, já em SP galera.
Forte abraço em todos!


sábado, 23 de julho de 2011

Do fundo do poço...


Esses dias, comentei com uma amiga que estou no fundo do poço. Finalmente, eu acho que cheguei. MAS, não ficarei.
O bom de se viver é ter esta capacidade de ir ao fundo, de sofrer, de penar, de acolher tudo o que estamos vivendo num momento difícil, mas não adicionarmos isso a nossas vidas. Saí do emprego, descobri que meu pai estava com câncer, não passei no processo seletivo que estava fazendo, o namorado terminou comigo, perdi meu pai, e agora estou reorganizando os pensamentos para retornar para São Paulo. Confesso que neste momento veio a dúvida entre permanecer onde estou ou voltar para onde estava. E cheguei a conclusão que não consigo mais ficar aqui.
Preciso da efervescência de São Paulo, dos carros, dos aviões, dos helicopteros, das nuvens negras de chuva, do caos. Me acostumei muito bem a isso e agora que estou sem, sinto falta. Ou seja, é meu coração dizendo para onde devo voltar.
Sinto este retorno como um renascimento, uma retomada da vida parada na qual estava vivendo. É hora de procurar trabalho novamente, de investir nos estudos, de sonhar de novo, de encontrar um novo amor ou simplesmente curtir com pessoas legais que acrescentem à minha vida. É momento de renovação.
Quero aqui enterrar tudo que deve ser deixado para trás, guardar os aprendizados desses momentos difíceis e encarar a vida de frente novamente!
Que venham os novos tempos!
Também deixo registrado aqui o meu pesar pela perda da grande artista que é Amy Winehouse! Voz inigualável, talento de sobra. Fará muita falta ao mundo da música.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Despedida.


Todos por aqui, que tiveram o trabalho (ou prazer) em ler minhas últimas postagens sabem que estou na Bahia, que tive de vir por que meu pai fez uma cirurgia e precisava da minha companhia.
Foram 30 dias de hospital, no meu caso, e pra ele 42 dias de internação. Tive momentos de irritação, de descontração, de medo, de amor pelo meu pai, compaixão pelo seu sofrimento, e vontade de dar uns tapas nele nos momentos de teimosia e chatice. Mas num resumo geral, os últimos 30 dias, eu estive do seu lado, acompanhando tudo o que ele estava vivendo.
Na madrugada da última sexta-feira, ele se foi. Pela manhã o hospital mandou me chamar e o médico me deu a notícia, ali sozinho. Afinal, nos seus últimos momentos de vida, no dia anterior, eu que o vi com vida, que conversei com ele, que dei água, que tentei ajeitar a posição na cama, que pedi que lutasse para que saísse logo daquela UTI, e ele disse que assim faria.
Meu pai se foi, de forma inesperada. Ele tinha tudo para sair dali e continuar vivendo. Mas não foi assim que aconteceu. Exatos 30 dias após a minha chegada, ele partiu.
E agora ainda estou perdido, sem acreditar que realmente aconteceu, que o enterrei, que o vi num caixão, que tudo isso de fato ocorreu.
A vida agora tenta seguir seu rumo normal. A saudade ainda vai ficar por muito, muito tempo. E agora vem as decisões que não sei se devo ou não tomar. Ficar em SP ou voltar para Bahia? Assumir a posição do meu pai na família ou deixar tudo como está?
Apesar de na Bahia ter meus amigos e família, não sei se conseguiria viver minha vida como vivo em SP. Enfim, são coisas que eu preciso pensar muito bem antes de decidir.
Por enquanto, ainda fico na Bahia alguns dias até resolver algumas coisas, mas até o final do mês eu volto pra SP.
Nos dias em que estive confinado em um hospital, aproveitei para refletir sobre minha vida, sobre o que tenho feito, o que quero fazer. Mas principalmente, pensei sobre a efemeridade da vida. Vivemos tão loucamente dia após dia, muita fritura, muita gordura, açúcar, correria, sem tempo para cuidar de si, alimentação fora de hora... A verdade é que um dia o corpo cobra tudo isso, e no fim podemos terminar como meu pai, preso a um hospital, tendo que levar várias agulhadas durante o dia, inúmeros exames, e perspectiva de ir para casa, nenhuma.
A verdade é que agora eu quero me cuidar mais, do meu bem estar, da minha qualidade de vida, para tentar evitar um futuro tão doloroso.
E no meu peito, permanece a saudade...
Abraço a todos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O fim (ou não?)

"Sometimes it lasts in love,
but sometimes it hurts instead"
Adele, "Someone Like You"


Em meio a lágrimas, escrevo esse post. Eu até tento ser forte e direcionar meus pensamentos, minha atenção para outras coisas, mas meu coração sangra já a alguns dias.
É horrível se entregar a alguém, deixar os sonhos que estavam presos vir a tona, fazer planos, se apegar, para depois ver tudo terminar tão facilmente. E com uma alegação que ficou solta. Vaga.
Sim, ele terminou comigo alegando estar confuso, não saber o que quer da vida. Disse que apesar de agora ter tudo o que sempre quiz , não estava feliz. Algo o estava incomodando.
Não, o motivo não era eu. Segundo o que me disse eu mostrei a ele algo que ninguém nunca mostrou, eu fiz ele sonhar em viver com alguém, em dividir uma vida. Eu o fiz feliz. Eu o toquei mais fundo que alguém já o tocou antes. "Meu coração quer você, mais minha cabeça está confusa, cheia de dúvidas e medos", foi o que eu ouvi.
Foram dias sofridos. Chorei e senti a dor de ver meus sonhos desmoronarem como se tivesse perdido parte de mim. Durou pouco, mas foi intenso, nunca vivi nada do tipo. E acabou.
No meio dessa confusão ele me pede, implora que eu não me afaste por que sou o único com quem ele pode conversar sobre o que sente. Mas e a minha dor, onde fica? E o que eu ainda sinto por ele, como fica?
Dois dias após o fim, precisei me fazer de forte para dar suporte a uma pessoa confusa, que aparentemente não se aceita, não entende que ser gay não é pecado, que amar outro homem e querer viver e ser feliz ao lado dele, apesar de trazer duras batalhas, também traz recompensas inesquecíveis. Fiz o que pude, mas volta e meia ele não aguenta o que sente e diz que ainda me ama, que sente minha falta, que pensa em mim, e chora. Mas que precisa se encontrar, precisa colocar as coisas em ordem em sua cabeça, e quem sabe, se tiver de ser, depois a gente se acerta.
Não sei se faço de tudo pra matar esse sentimento em mim, ou se alimento esperanças de quando tudo passar, ele voltar e recomeçarmos.
Não sei. Em um momento de confusão, recarregar as baterias é o melhor. Viajo pra Bahia hoje também por causa do meu pai, mas estar longe vai me ajudar a pensar um pouco, a reavaliar tudo e dar tempo para que ele procure ajuda, e também avalie seus sentimentos, suas ações.
Até o fim do mês tenho decisões para tomar, conversas para ter, pessoas para cuidar, saudades para diminuir.
E viajo com essa música representando nós dois.
A vocês meus amigos, um grande abraço e até o fim do mês.


sábado, 14 de maio de 2011

Notícias!


Meus queridos amigos! Em primeiro lugar, peço-lhes perdão por ter sumido por tanto tempo, nem ao menos visitando os blogs alheios e deixando um mero sinal de "estou vivo".
Mas, aqui estou, querendo retomar a minha escrita, aos meus devanneios e a minha amizade com todos os que leem o que escrevo aqui.
Bem, nos últimos posts, falei de alguns acontecimentos da minha vida.
Estava aguardando um resultado de um processo seletivo, que após muitas fases e muito tempo de espera, acabei não passando. Chorei, chorei muito de raiva, de decepção porque tudo indicava que uma das vagas eu conseguiria, e foi justamente na hora H, na hora da convocar os canditatos para a contratação que o meu nome não apareceu na lista. Fiquei muito mal com esse resultado, questionamentos vários, mas resposta alguma de lugar algum, nem da empresa, nem dos céus, nem de qualquer outro canto.
Ou seja, estou desempregado, angustiado por não conseguir um emprego que não seja na área em que estava, enfim... Estou tentando seguir em frente e ver onde vou chegar.
O namoro, que começou virtualmente lá em fevereiro, continua. Brigas aconteceram, desentendimentos, momentos maravilhosos, e estamos juntos. Manter um relacionamento não é fácil. A distância ajuda, ás vezes atrapalha... Mas com esta pessoa eu estou aprendendo muitas coisas: confiar, ter paciência, moderar nas palavras, pensar antes de dizer ou de agir, ouvir...enfim, muitos aprendizados. E acho que são esses relacionamentos que nos acrescentam, nos tornam melhores, que no final das contas valem realmente a pena. E olhem que, em post anterior, eu estava indeciso se levava isso a frente ou não, por N motivos. Mas, não me arrependo de ter dado uma chance a um sentimento bom, a uma pessoa boa.
Também comentei sobre meu pai, que está com câncer. Ele na Bahia e eu aqui, quilômetros de distância. Graças a Deus, apesar de ser um tumor maligno, os médicos disseram que não evoluiu e que será feita uma cirurgia para retirada do tumor. Agora é esperar a cirurgia.
Enfim, estou assim. Meio bagunçado interiormente, tentando colocar ordem na alma para ter um pouco de equilibrio e organizar a vida no meio desta balbúrdia em que me encontro. Saudades de todos por aqui. Prometo que nesses próximos dias volto a visitar os blogs, comentar e retomar as atividades no EGGO. Grande abraço a todos...

sábado, 9 de abril de 2011

Acontecimentos.

Oi Gente Linda! Sumi, não é mesmo? Mas é chegada a hora de dar sinal de vida.
Neste tempo, aconteceram coisas de repercussão mundial como terremoto e tsunami no Japão, Massacre de Realengo, mas também aconteceram coisas de repercussão pessoal. O namoro vai bem, obrigado. Um aprendizado após o outro, e confesso: hoje gosto muito mais dele do que ontem. E assim permanece, dia após dias. Já se vão dois meses que nos conhecemos e 01 mês de namoro.
Neste período feliz, como disse no post anterior, fiquei e estou ainda (por pouco tempo, eu espero) desempregado. Aguardando o resultado do processo seletivo que fiz. Então estou em casa, cuidando da vida.
No último dia 27, completei 26 anos. Um aniversário bem tranquilo, em casa, com os vizi-amigos. rs. Não houve uma comemoração maior porque na segunda-feira, após o aniversário, descobri que meu pai, que está na Bahia, está com câncer. E ainda não dá pra saber a gravidade, só após o resultado dos vários exames que ele ainda está fazendo. O namorado apareceu, trouxe presente, fiquei feliz, mas não dá pra evitar a preocupação com quem amamos e que está longe.
Morar em outro estado, outra cidade é libertador, mas tem esses percalços. Momentos importantes que queremos estar presente, mas que não há a possibilidade.
Enfim, passei para dizer a todos que estou bem e pedir desculpa. Voltarei a ler e comentar nos blogs que sigo e que amo.

domingo, 13 de março de 2011

Ter Coragem!

Viver requer um coragem.
Coragem para mudar nossas opniões diante de alguns fatos. Coragem para mudar uma situação que já não nos agrada mais. Coragem para "jogar tudo pro alto" e começar do zero sem medo de ser feliz. Coragem para se abrir a um novo amor, e se permitir ser feliz.
Coragem para assumir as decisões que você tomou um dia e aprender a conviver com ela, tenha dado certo ou não.
Ultimamente tenho sumido daqui. Escrito pouco. Assuntos não me tem faltado, mas diante de tantas preocupações, e ocupações, optei por não escrever.
Então, retornando hoje com algumas novidades. No post anterior, falei sobre se envolver com alguém que não mora tão perto quanto eu gostaria. Até pensei em fechar esta porta que estava se abrindo, mas fui aconselhado a não fazer isso e dar mais uma chance a uma possível história com início, meio e final feliz. Não é fácil, é bem verdade, assumir um compromisso com alguém que está longe dos olhos. Mas nem todos que amamos estão perto dos olhos, e sim do coração. Resolvi ter coragem e assumir um novo relacionamento, viver o que tem pra ser vivido e não me arrepender no futuro de não ter tentado.
Nesse período também cheguei a conclusão de que meu trabalho já não me dava mais prazer. Tornou-se um fardo. Um peso. Algo a ser feito por obrigação. Não, não posso me dar ao luxo de sair escolhendo com o que eu quero trabalhar, mas também não sou obrigado a aguentar desmandos e perseguições e nem tampouco ser tratado como um número somente. Sem sentimentos, sem família, sem saúde. Apenas uma máquina que deve atender as necessidades de uma empresa. Não, não sou uma máquina. E justamente por isso, tive coragem de também mandar meu emprego pro espaço e recomeçar. Partir em busca de novos horizontes. Justo quando tomei a decisão e passei a cumprir o aviso prévio, veio a notícia que fui aprovado em uma das etapas de um processo seletivo que quero MUITO chegar ao fim. Acreditar nessa vitória é algo que tenho exercitado todos os dias, desde que este resultado saiu. Mais uma avaliação foi feita e aguardo agora o resultado. Confiante que já estou convocado para a próxima etapa. Só preciso mesmo da confirmação. rs.
Agora, em casa, desempregado momentaneamente, namorando uma pessoa maravilhosa, que me enche de carinho mesmo estando longe e que se preocupa comigo, aguardo a chegada dos meus 26 aninhos no final do mês. Quantas mudanças para um mês.
"São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no MEU coração."
Amo-vos! Grande abraço meus queridos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Distância...


Ele é inteligente, carinhoso, atencioso, me faz sorrir. Pode não ser o símbolo da beleza, mas tem um interior lindíssimo e me cativou. Só há um problema: mora distante. E isso é o que tem me perturbado.
Conheci uma pessoa legal, num momento legal. Mas a dúvida que paira sobre mim no momento é se isto tem futuro. Diante das experiências que tive com relacionamentos a distância, fico inclinado a acreditar que isso não vai dar certo. Por outro lado, busco evitar estes pensamentos e ter uma atitude positiva diante dos fatos.
Estamos ainda na fase de conhecimento, de muitos telefonemas, teclar por MSN. Tudo com muita calma, por opção nossa. Cheguei a conclusão de que quando é tudo ás carreiras, as chances de descobrirmos coisas desagradáveis mais a frente são bem grandes. E tento afastar os pensamentos sobre o que será do futuro, afinal não sou vidente. E cabe a nós apenas ter uma atitude positiva diante dos fatos. Sei que são quase duas horas de viagem até a cidade que ele mora, mas a minha pergunta é: há chances de algo nestas condições dar certo?
Quero saber a opinião de vocês que além de leitores são amigos: O que você acha sobre manter uma relação a distância? É possível?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O caderno de David


"Tenho um coração colorido.
Que me perdoem os que vivem
num mundo preto e branco"
Daniel Caldeira

Recentemente terminei de ler o livro "O caderno de David", do autor paulistano Daniel Caldeira. O livro em questão fala sobre a relação de um jovem que aos 23 anos morre devido a um cancer e deixa para o seu grande amor um caderno com anotações do período em que se relacionaram. Na verdade, o livro trata de muitos assuntos que giram ao redor deste caderno e do namorado de David, Léo, um cara com pouco mais de 30 anos que tem que lidar com a própria aceitação como gay e também da cidade, da família, dos filhos.
O livro na verdade trata de muitos outros assuntos além de aceitação. Fala de violência, de amor, ódio, perdão, traição, gravidez, filhos entre casais homossexuais, intolerância, HIV, compreensão, morte. Enfim, a obra é bastante abrangente.
Na verdade, como opinião pessoal, acho que o autor abordou temas demais para um livro apenas. Tudo bem que no decorrer da trama isso acaba prendendo o leitor ás páginas. Mas são tantas surpresas, e tantos assuntos que o livro acaba ficando surreal. Acho que o autor poderia abordar parte destes temas em uma outra obra. Com certeza, faria sucesso como acho que o livro de estréia de sua carreira está fazendo.
Mas é uma obra que vale muito a pena ser lida. Confesso que enquanto descobria a história de Léo e tudo o que aconteceu com sua família e amigos, a única pessoa de quem me lembrei muito foi minha mãe.
Estou pensando seriamente em enviar um livro para minha mãe. Já que nunca conversei com ela diretamente sobre minha orientação, acho que livro ajudaria ela a entender e aceitar melhor. Preciso aproveitar que a mesma está de férias e lendo tudo o que aparece pela frente.
Mas ainda é uma idéia a ser pensada.
No entanto, fica a indicação do livro. Quem puder adquirir e conhecer melhor a história de David e Léo, eu recomendo!

Sobre a obra:

Aos 23 anos, David morre vítima de um câncer. Deixa aos cuidados da mãe um caderno, com o intuito de ajudar o companheiro a aceitar sua sexualidade. Nele, há pensamentos que discorre assuntos como homossexualismo, família, religiosidade e amor ao próximo. Léo ao perder o companheiro, sente-se frágil. É descoberto pela família e humilhado em praça pública. Sai da cidade, deixando filhos e emprego. Um ano após, um grupo de jornalistas descobre uma poesia escrita por ele, destinada a David. Imediatamente pede para que ele retorne. Enfrentando a revolta da família, Léo é desafiado a escrever sua própria história. Mas para isso será preciso enfrentar seus próprios preconceitos.

Sobre o autor:

Nascido em 1984, na Cidade de São Bernardo do Campo, SP, Daniel Sebastian Caldeira desde muito pequeno, sempre fora apaixonado pelas letras. Graduado em Química e Pós Graduado em Biotecnologia, o escritor nunca deixou sua paixão pelas histórias, transmitindo de forma clara e objetiva, sensações e sentimentos que aparecem em nossas vidas.

Quem tiver interesse em comprar O caderno de David, basta clicar.

A todos, um grande abraço e até a próxima postagem!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Selado!


Nossa...faz tempo que não recebo um selo! O Ro Fers, do blog Desabafo, recente leitor e leitura minha me indicou para receber um e fiquei muito feliz. Aqui está o meu selo:



Para ser indicado, devo seguir algumas regras e tentarei não acabar com a brincadeira! rs.
Regras: Repassar o selo a 15 blogs que leio. E claro, avisar aos seus autores.
E depois responder a algumas perguntinhas básicas.

Nome: Jeffeson Mendes
Uma música: Hung Up, Madonna
Humor: acho que hoje em dia sou muito mais divertido do que já fui um dia...rs
Uma cor: vermelho
Uma estação: Outono
Como prefere viajar: lendo um ótimo livro que me leve a outros lugares. Mas adoro viajar literalmente, e depois da experiência de avião, viciei. rsrsrsr.
Um seriado: Ah, serei obrigado a dizer dois: Sex and the city (AMO) e Queer as Folk
Frase e/ou palavra mais dita por você: Eu vou...
O que achou do selo: É sempre muito bom saber que alguém curte o que você escreve! Fiquei feliz!!!
E os indicados são: Todos aqueles que estão como blogs que leioe e que quiserem pegar o selo, porque se estão aqui é porque recomendo muito o blog, e adoro ler o que você escreve! Então fica a vontade, a casa é nossa. rs.
E a todos vocês que amo, um abraço forte e boa semana para nós!






sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Quintus!

Hoje, 21 de janeiro, estão abertas oficialmente as comemorações aos 5 anos do Blog Eggo, que acontece daqui a 30 dias! CINCO ANOS, GENTE! Como tudo passa tão rápido!!!
Em 2007, meio tímidamente comecei a escrever por aqui, e desta vez permaneci fiel, já que havia tentado uma vez escrever num blog mas não dei continuidade. Em dúvidas sobre como comemorar esta data super-hiper-mega-ultra-importante, perguntei a alguns amigos sobre como festejar, se fazer uma retrospectiva era legal. Então, o Dand, meu grande, querido e lindo amigo Dand me deu a idéia de comparar cada dos anos que passou com o crescimento de uma criança.
De fato, tenho este blog como a um filho. Adoro escrever, adoro os comentários de todos vocês, adorei as pessoas que conheci por aqui, os amigos que fiz, tudo o que aprendi com a experiência alheia, com os conselhos que tive, toda a diversão e prazer que tenho ao escrever e postar neste ambiente virtual.
Então, para dar o pontapé inicial as comemorações:

O PRIMEIRO ANO!

Segundo o site Estimulando, "Ser pai e participar ativamente no processo de desenvolvimento dos filhos". Ainda bem que este filho aqui não me causa maiores problemas! rs. Analisa
ndo ano por ano o desenvolvimento de uma criança, o site diz que com 01 ano, a criança gosta de rabiscar papel, anda sem apoio, ainda não compreende as regras contudo chora quando leva uma br
onca e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado. É nesse período também que ela começa a formar pequenas frases, reconhecer o próprio nome e também a questionar: "o que é isso?"
De fato, no primeiro ano, nas descobertas da blogosfera, comecei a escrever bem tímidamente e sem comentário algum, até porque na época escrevia o blog do meu trabalho, ainda não tinha o meu computador. Os comentários que recebi foram de pessoas que por acaso leram meu blog e gostaram. Nessa época, como o próprio site sobre bebês fala, o assunto principal dos posts era eu e minha solidão, o que sentia, como queria encontrar um amor verdadeiro, como me sentia isolado, etc, etc. Aqueles que comentaram em 2007 hoje eu não tenho contato. Infelizmente.
Por outro lado, esse foi apenas o primeiro ano do blog. Bem tímido, bem tranquilo.
Mas eu tinha certeza que queria continuar escrevendo porque me fazia bem expor minha idéias, partilhar meus sentimentos e falar do mundo ao meu redor.
Enfim, esse foi apenas o primeiro post, para lembrar que o grande dia está chegando! Que minha "criança" está crescendo, e que estar por aqui me faz um bem danado!
Agradeço a todos vocês por me acompanhar durante este período. Alguns já a bastante tempo, outros nem tanto, mas todos com sua importância para mim!
Até fazer 5 anos mês que vem, ainda escreverei alguns posts! Um forte abraço em cada um.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Voltar ao passado...

"Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo um sorriso sincero, um abraço
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade"

Há um ano atrás estava prestes a embarcar no voo 4061: Salvador-Campinas, que me trouxe a São Paulo com certeza de que, ao contrário do que disse a muitas pessoas, não voltaria a Bahia por tão cedo. Afinal, vim para ficar.
Na mala as roupas, o computador, os livros que mais gostava, e a esperança de conseguir ficar nesta cidade que após 01 ano ainda me encanta muito. O ano de adaptação passou muito, muito rápido.
Após a última viagem a Bahia (e a primeira após ter saído de casa) um frio, uma excitação me dominava.
Fui recebido por Salvador-BA com um calor imenso, um sol brilhante, céu azul e mar tranquilo, ás 08 da manhã da véspera de Natal.
Inquieto, segui para a rodoviária e mais uma vez fui abençoado com um breve passeio pela orla de Salvador. Ver a praia de Itapuã, Piatã, Patamares, sentir o cheiro gostoso do mar da minha Bahia, fez uma alegria genuína brotar em mim.
Inevitável não procurar nas paisagens e lugares em que passei as mudanças que ocorreram em 1 ano. Mas foram tão poucas que o sentimento que tive foi de que na verdade eu não havia saído dali, em momento algum. E foi algo tão forte o que senti, que cheguei a procurar indícios de que realmente eu havia acabado de chegar de São Paulo e lá havia morado nos últimos meses.
Aproveitei a viagem para, de certa forma, surpreender minha família, que esperava a minha chegada somente a noite, e me viram chegar para o almoço!
A alegria do reencontro, de ver como os pequenos cresceram absurdamente, de ver todos chegando para me ver, de ouvir elogios de como estou mais bonito, mais forte, e a conclusão de muitos de que São Paulo me fez bem me deixou muito satisfeito. Por fim, não consegui decidir se estar em casa parecia um sonho ou se ter morado fora durante 11 meses é que era um sonho.
Foi perfeito, mágico, gostoso dormir em minha cama, estar em minha casa, rir com meus tios, comer a comida da vovó, falar da experiência de se tornar totalmente independente em uma cidade muito longe de casa.
A emoção da despedida era visível no abraço da minha avó e em sua benção, nos olhos da minha mãe, e até mesmo na alegria de verem que o tempo passou mas eu continuo o mesmo e estou muito bem onde estou. Meu pai se dispôs a me levar ao aeroporto, prolongando o tempo ao lado do primogênito. E até então, eu estava bem.
As lágrimas de saudade, de amor só rolaram quando o avião já não tocava mais o solo baiano.
Por outro lado, ficaram promessas de visitas do meu irmão e minha mãe ainda em 2011. O amor e o apoio daqueles que estimamos é o melhor presente que podemos receber.
Este ano me sinto ainda mais feliz do que há 01 ano atrás. As perspectivas são as melhores possíveis. Até aqui valeu a experiência de dividir uma casa com uma amiga, planejar os dias futuros, traçar metas, conhecer o lugar que agora é minha cidade e me adaptar ao clima louco deste lugar. E claro, sempre procurando o melhor para nós.
01 ano se passou e não me arrependo de nada do que fiz até o momento. Que venha mais 01 ano pela frente!
Abração meus amigos queridos!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Viver São Paulo!


"Conquiste esta cidade cinzenta!" Foi o conselho do K, do blog G Clichê! Quase um ano se passou desde que cheguei nessa cidade linda, que eu aprendi a gostar. É caótica, sim. Louca, totalmente louca. Mas eu adoro.
Em 2011, como já falei antes, os planos são muitos. Mas não posso em hipótese alguma deixar de lado a Selva de Pedras. É mais do que a hora de começar a sair mais, de viver a cidade em que estou morando. De ter mais histórias para contar por aqui! De conhecer mais gente, me relacionar, criar laços.
Quero mudanças, muitas mudanças em 2011. Grandes, substanciais, importantes.
O ideal é ter metas definidas.
Sorriso no rosto, força de vontade, e a certeza de que existem pessoas prontas a nos apoiar em qualquer circunstância.
Primeiro dia útil chuvoso do ano, tédio total, vontade de prolongar os dias que fiquei em casa. Mas...o dever nos chama.
Olhando a chuva, a cidade, o trânsito, as pessoas, me peguei pensando na rotina, na chatice de todos os dias repetir as mesmas coisas. Mas, é aí que entra a poesia, nos tirando do marasmo e dando novas cores a vida. A fantástica Elisa Lucinda escreveu em 1997 este poema lindo, que espero ler várias e várias vezes até decorar (gravar no coração).
Deliciem-se! Forte abraço, meus queridos!

Termos da nova dramática (Parem de falar mal da rotina)

Parem de falar mal da rotina
parem com essa sina anunciada
de que tudo vai mal porque se repete.
Mentira. Bi-mentira:
não vai mal porque repete.
Parece, mas não repete
não pode repetir
É impossível!
O ser é outro
o dia é outro
a hora é outra
e ninguém é tão exato.
Nem filme.
Pensando firme
nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:
chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar
O que que há?
Parem de falar mal da rotina
beijo na boca
mão nos peitinhos
água na sede
flor no jardim
colo de mãe
namoro
vaidades de banho e batom
vaidades de terno e gravata
vaidades de jeans e camiseta
pecados paixões punhetas
livros cinemas gavetas
são nossos óbvios de estimação
e ninguém pra eles fala não
abraço pau buceta inverno
carinho sal caneta e quero
são nossas repetições sublimes
e não oprime o que é belo
e não oprime o que aquela hora chama de bom
na nossa peça
na trama
na nossa ordem dramática
nosso tempo então é quando
nossa circunstância é nossa conjugação
Então vamos à lição:
gente-sujeito
vida-predicado
eis a minha oração.
Subordinadas aditivas ou adversativas
aproximem-se!
é verão
é tesão!

O enredo
a gente sempre todo dia tece
o destino aí acontece:
o bem e o mal
tudo depende de mim
sujeito determinado da oração principal.

29 de outubro de 1997