sexta-feira, 8 de maio de 2009

Difícil...

Envolvimento assumido, luto agora para sobreviver a um relacionamento a distância. Já falei anteriormente aqui sobre a minha dificuldade em acreditar em algo que acontece há km de distância, e com visitas de 15 em 15 dias, ou menos, ou mais. No entanto, se eu aceitei desde o início o desafio, agora vou até o fim.
A princípio, relutei em viver esta situação novamente. Mas, a carência, o bom cárater que a pessoa demonstra ter, e pensamentos acerca da vida (se estou aqui é para viver, correndo riscos ou não) me levaram a arriscar mais uma vez e viver algo com uma pessoa com a qual eu não posso ter ao meu lado todos os dias ou pelo menos num espaço de tempo menor. Nos falamos todos os dias, procuramos saber um da vida do outro, o que foi feito, quais os planos, etc. Mas pra mim está sendo particularmente difícil.
Difícil de acreditar quando ele diz que só quer a mim, difícil de acreditar que ele não deu a mínima para alguns recadinhos do orkut, difícil acreditar que ele se manterá fiel mesmo não estando ao meu lado. Difícil...
Aceitei viver este namoro. Por nós, numa tentativa de sermos felizes juntos. Por mim, como uma forma de superação, de amadurecimento, de dar um crédito ao ser humano. Ontem conversava com um amigo sobre ciúmes, sobre recadinhos de orkut e etc, e dizia a ele que este namoro será uma violência diária. Uma violência minha contra mim.
Porque eu vou ter que aprender a confiar (em mim e no outro), a me dominar, a ser seguro de mim e de minhas capacidades e qualidades, e principalmente, não fazer com que a minha vida gire em torno desta pessoa, porque esta relação pode durar muito tempo como pode não passar de um sonho do mês de maio.
Enfim, livrando as angústias que creio que fazem parte do início de todo relacionamento, estou bem, estou feliz, e só me resta agora viver. Ou como diria Cláudia Leitte: "Beijar na boca e ser feliz".
E para você meu leitor uma perguntinha que não quer calar: você acredita em namoro a distância? Dê a sua opnião.
Um forte abraço e até as cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rotinas...

Ando sumido, é bem verdade. Mas é que a rotina está retornando. Trabalho três vezes na semana, faculdade voltando ás aulas, e por incrível que pareça, mesmo tendo que fazer apenas três matérias para concluir o curso, terei que estar na universidade todos os dias da semana. Não gosto muito dessa idéia, mas tenho que focar no fim último que é a conclusão do curso, que eu espero que não passe deste ano.
O pânico que tinha em ser professor parece que está amenizando. Livrando o fato de ter escolhido dar aulas para 5ª série do Ensino Fundamental II ( coisa que me arrependo muito agora, porém, já está feito, não tenho mais o que fazer), está tudo correndo razoavelmente bem. Mas continuo com a idéia de não ser professor, mas estou professor até que o ano acabe.
No âmbito sentimental...bem...estou conhecendo uma pessoa. Na verdade, firmamos um compromisso e estamos namorando. Mas confesso estar cheio de medo.
Primeiro porque a situação mais recorrente de minha vida volta a acontecer: ele não mora aqui na minha cidade. E eu, inseguro, já fico cheio de medo de ser traído, enganado, de não resistir a distância, de ser infantil demais e acabar afastando ele de mim.
Estou lutando bravamente, poderando bastante antes de qualquer ato para que eu não me arrependa posteriormente. Mas no primeiro encontro, e no fim de semana que passamos juntos, a empatia foi palpável. Já conquistou até mesmo os amigos mais próximos e que tiveram a chance de conhecê-lo. Após a sua partida, luto agora para não cobrar atenção, para não ficar imaginando coisas, para não posar de namorado carente, ciumento, possessivo.
Melhor deixar as coisas acontecerem, e fazer a minha parte como amante: dar atenção, não dar motivos para cobranças posteriores, e tratá-lo bem, muito bem.
Tenho dito ultimamente que se estamos vivos não estamos imunes ao sofrimento. Portanto, sofrer é algo inerente a nossa vida. Não adiantaria muito ficar com medo de me envolver e não querer esta relação pelo fato da pessoa desejada não estar próxima a mim. Preciso é aprender a viver com a distancia. Quem sabe no futuro ela não seja diminuída, ou até mesmo extinta?
Mas enquanto a situação não muda, vamos aproveitando da forma como pode ser.
E que "seja eterno enquanto dure".
Abraços meus queridos leitores.