quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Memé Literário

Meme enviado pela Camila Hardt, do blog O triâgulo das bermudas. A princípio não entendi direito, mas entrei no espírito da brincadeira.

"Minha resposta é como se eu dissesse: 'Desculpe, assim não dá para conversar."
A casa dos budas ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, Coleção Plenos Pecados, Ed. Objetiva.



Eis o desafio:1. Pegar o livro mais próximo.

2. Abri-lo na página 161.

3. Procurar a 5ª frase completa.

4. Postar a frase no blog.

5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro, usar o mais próximo.

6. Repassar o desafio para cinco blogs.



Meus blogs são: Cansado da Guerra, O longo dia acabou, Sexy and the pride, 3 sem tirar, Avessos. Vejamos no que vai dar....rs

Abraço.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Vou deixar a rua me levar...

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, canta Lulu Santos. Na verdade, eu sempre espero alguma coisa de todos os dias da semana, da vida em si. Após um sábado estressante, tudo o que eu queria mesmo era sair, encontrar os amigos, conversar, dar risadas. Só isso. Negar que esperava encontrar, enfim, alguém, não nego. Adoro paquerar...flertar, trocar olhares...Estava doido por isso.
01:30 da manhã. Perdi dois ingressos que ganhei para uma peça teatral, porque não queria ir só, e aqueles que convidei para me acompanhar estava ou com mal-estar, ou ia jantar com o namorado e a família, ou tinha outro compromisso; Quem ia sair comigo, para uma balada, acabou dentro de minha casa, dando um verdadeiro show numa briga colossal com a namorada, a qual eu tive que apartar e testemunhar o fim da relação ali, diante de meus olhos. Depois de tudo isso, onde ainda ponderei sobre a possibilidade de sair sozinho mesmo, após tomar duas canecas de café, sem tomar banho, totalmente largado, optei por ficar vendo Sex and the City, e acabei caindo na real: eu estava só. Eu estou só.
Por incrível que pareça, os episódios que vi da série, naquela madrugada de domingo, foi o que me levou a esta consciência da solidão.
Num diálogo entre as personagens Charlotte e Carrie, onde a segunda falava de um flerte com um escritor, o diálogo acabou da seguinte da forma:
*****
Charlotte - A questão é: há coisas que as pessoas não admitem porque não gostam do jeito como soam. É como: "estou me divorciando".
Carrie - Estou sozinha. Estou... (pausa). A solidão é palpável.
*****
Nossa! Foi como se eu estivesse dentro daquele seriado naquele momento. A solidão para mim também era e é, por vezes, palpável. E num outro momento, a personagem Miranda diz a Carrie: "Pare de procurar o homem ideal e fique com um legal." Será que está aí o meu erro? Procurar o ideal, o que atende ao que sempre busquei num cara e não permitir que alguém que não faz o meu "estilo" se aproxime e me faça feliz? Será que escolho demais? Não. Definitivamente não é isso. Claro que não vou sair e me atracar com o primeiro cara que me olhar e me der um sorriso. Mas para que aconteça algo entre duas pessoas é necessário que exista uma atração de ambas as partes. Ao menos, eu penso assim.
E ultimamente, isto não tem acontecido comigo. Cansei de relacionamentos efêmeros, superficiais. Eu quero é sentir as pernas tremerem quando ver a pessoa que amo, é sentir o coração disparar e um calor tomar conta de meu corpo. As mãos suarem. Poder dorir agarradinho sentindo seu cheiro, seu corpo, poder ouvir sua voz ao telefone, poder ir ao cinema, ao teatro, ou simplesmente sair para comer algo,viajar, ficar em casa, vendo TV. Só quero isso. Eu quero AMAR!
Enquanto isso não acontece, melhor continuar vendo Sexy and the City. E tentar pôr em prática o que canta Maria Bethânia, Ana Carolina: Não viver como alguém que só espera um novo amor, porque é fato: há outras coisas no caminho onde eu vou.

Abraços...