domingo, 16 de março de 2014

Relacionamento e sexo.

Aí você conhece o cara, super bacana, super gente e na hora que a conversa entra no assunto sexo, descobre que ambos tem preferências parecidas. Em alguns casos, a conversa esfria ali mesmo.
Em outros, ambos tentam continuar tudo aqui na esperança de que possa dar certo, afinal o sexo é apenas uma parte da relação (na minha opinião uma parte importante mas não decisiva..ou será que estou errado?)
Já vi relacionamentos esfriarem porque o sexo não era tão bom, porque o parceiro curtia o mesmo que o outro (ambos se denominavam ativos ou ambos passivos). Dizem que o melhor mesmo é ser versátil pois dessa forma ambos se satisfazem e coisa caminha em paz ( ao menos no âmbito sexual).
Tenho poucas experiências no campo relacionamento. E por isso questiono: é possível dois caras que curtem as mesmas coisas na cama se relacionarem e serem felizes assim? Ou em determinado momento, um pode ir procurar fora da relação o que não encontra "em casa"?

Penso que, quando você encontra O Cara, o sexo vai ser um complemento. O que tiver de acontecer, vai acontecer e será bom para ambos. Se ambos estiverem de acordo, claro. Porém, ainda não coloquei esta forma de pensar em prática. Não tive O relacionamento ainda, para experimentar e ter certeza disso. Mas quero a palavra de vocês todos que estão namorando, que estão solteiros mas que já viveram isso.

Abração!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Medo de esquecer.

Vivemos na era da tecnologia. Momentos podem ser registrados com facilidade via smartphone, camêras digitais, etc, etc.
Porém, há momentos em nossas vidas impossíveis de ser capturados por câmeras ou celulares. E são estes que eu tenho medo de esquecer.
São histórias com os amigos, como a vez em que ajudei uma amiga a fazer uma mudança, no bairro universitário de Feira de Santana, numa carroça. Ainda lembro de seus sorrisos naquele dia. Ou quando fomos apresentar um trabalho na Academia Baiana de Letras, cujo tema do trabalho era O VOCABULÁRIO ERÓTICO EM A CASA DOS BUDAS DITOSOS. Imagine, num lugar cheio de acadêmicos, professores e colegas, levarmos um trabalho para ser apresentado onde falavámos sobre as várias designações para pênis, vagina, seios, ânus que apareciam no livro. Foi memorável!!!
Ou ainda os momentos únicos em família, quando nos almoços de domingo na casa de minha avó alguém solta uma pérola e todos caem na risada, minha avó chorando de rir. Ou aqueles domingos em casa onde minha mãe fazia a unha de meu pai enquanto eu e meu irmão ficávamos vendo TV e rindo com as palhaçadas deles... Ou ainda, o último olhar do meu pai no leito do hospital...
Eu tenho medo de esquecer. De tudo isso e de muito mais. Mesmo sabendo que, invariavelmente, um dia essas coisas serão apenas fragmentos de memória que eu não pude eternizar.