domingo, 31 de outubro de 2010

Norah Jones em São Paulo!

Vadiando na net no domingo eleitoral, me deparo com a notícia no MSN: Norah Jones fará um show gratuito no Parque da Independência, no próximo dia 14 de novembro, lançando seu último cd, The Fall.
Fiquei eufórico, porque adoro a voz doce da Norah, gosto de relaxar ouvindo suas músicas, pensar na vida, e ter a oportunidade de ouvi-la ao vivo será algo mágico, numa tarde de domingo. Com certeza, para quem gosta de boa música, vale muito a pena se programar e comparecer!
Sem contar que, na segunda, dia 15/11, é feriado. Então, para aqueles que permanecem na capital, é uma ótima pedida, após a balada de sábado.
E para quem não conhece nenhuma música do novo cd da Norah, disponibilizo aqui duas músicas do cd eu gosto muito e tenho certeza que vocês também vão gostar. E ficarão tentados a ir a apresentação no dia 14/11.
Grande abraço, meus amigos.




domingo, 24 de outubro de 2010

No Divã - parte 01

Eu sei que você é capaz de me entender ou de pelo menos me fazer percorrer o caminho que me fez chegar até aqui.
Certo. Eu nunca neguei, nas vezes em que estive deitado neste divã, que eu sou uma pessoa carente. Que preciso de atenção, que gosto de dar atenção. Que quero estar presente na vida de alguém e desejo profundamente que alguém queira a mesma coisa.
Mas você sabe bem das coisas que tem acontecido comigo ultimamente. Algumas pessoas se afastaram de mim baseando-se em meus defeitos: carente, ciumento, etc, etc. Agora apareceu uma nova modalidade: se afastar de mim porque eu sou bom demais. Como entender?
Aquela pessoa, que já te contei em outra sessão, disse pra mim que não dava mais pra continuar porque eu sou areia demais para o seu caminhão, bom demais, e que ele não merece isso. Pelo amor de Deus, era o que me faltava!
Ele conhece bem os meus defeitos e sabe que eu estou longe de ser a pessoa ideal. Tenho as minhas qualidades, assim como ele tem as dele. E acho sim que meus defeitos, os defeitos dele, podem ser uma fonte de aprendizado para ambos como fiz questão de deixar muito claro quando conversamos a última vez. No entanto, ele ainda prefere um tempo. Se afastar de mim para ter certeza do que sente e se realmente quer ficar comigo.
Eu confesso: fico perdido sem saber agora o que fazer. Se mostro minhas qualidades, as pessoas fogem. Se os defeitos são ressaltados, as pessoas fogem.
Recordo-me de uma conversa que travei uma vez com um amigo meu, do blog que escrevo, onde falávamos sobre equilíbrio. Ele me dizia justamente isso: que preciso encontrar o equilíbrio. Pela experiência, os extremos não agradaram nem a gregos nem a tróianos. Agora preciso conseguir chegar ao meio termo para ver se vai surtir algum resultado. Não é mesmo?
Em conversas anteriores com você, me disse que eu precisava encontrar em minha vida aquilo que eu gosto de fazer, descobrir o prazer de ser solteiro. Tudo bem, eu sei que tenho família (longe, no momento), que tenho amigos (maioria longe no momento também), que posso conhecer novas pessoas, ou ainda que tenho todas as possibilidades do mundo de viver a minha vida sozinho e alcançar a felicidade pessoal sem necessitar de alguém do meu lado para ser a razão da minha felicidade. Aliás, ninguém deve ser a razão da nossa felicidade. Felicidade é...
Mas você, analisando tudo o que já te contei, prestou atenção que quando o assunto é coração, é amor, é paixão, relacionamento, eu sempre fracasso? É uma triste realidade, mas que eu não tenho medo de encarar.
Não sei, acho esses 25 anos de vida tanto tempo, acho que já deveria ter vivido algo substancial sabe, do tipo que ouvimos uma música e temos do que recordar? Eu não tenho essa lembrança. E eu sinto falta dessa lembrança.
Mas, a vida segue neh? Pra quê desespero? Um ano se passou desde a última pessoa que eu denominei como namorado. Um ano solteiro. E algumas tentativas fracassadas de relacionamento. A vida acaba aqui por causa disso? Definitivamente não.
É só acrescentar mais essas coisas ao baú de experiências.
E peço desculpa pelo mês de sumiço. Realmente, não tinha inspiração para escrever. Mas estou de volta, com gás total. Abraços, meus amigos leitores.