domingo, 10 de agosto de 2014

Quase 30.

2015, daqui a 8 meses mais ou menos, eu faço 30 anos. Um divisor de águas, assim como os 20, e a crise dos 20.
Estou chegando aos trinta com algumas metas cumpridas: mudei de cidade e Estado, conclui minha graduação, e já estou a caminho da minha casa, meu apartamento. De tudo o que já conquistei até aqui, minha maior frustração foi não ter vivido até o momento um amor, daqueles que marcam, que ferem, que são como bálsamo, que são a cura e a "doença". E o pior é que vejo os tempos atuais, de relacionamentos virtuais via aplicativos, Redes Sociais (e eu confesso, me rendo à essas tecnologias todas) e vejo que com o passar o do tempo a situação só tende a piorar.
Pra completar, acho que quem convive comigo deve ter pena de mim ou algo do tipo, porque agora alguns amigos e amigas cismaram de arranjar seus amigos e conhecidos pra mim, e não dá certo. Não funciona. Chega a ser engraçado kkkk.
A maturidade vem, vamos ficando mais exigentes. Sexo por sexo já não tem tanta graça, e a falta de sentimento, de acolhimento, de colo, de carinho faz falta pra caramba. E o coração pede por um novo amor. E esse pedido só piora quando ao redor todos anunciam seus namoros, casamentos, gritam suas felicidades de cima dos telhados. Inveja? Nome feio. Mas sim, inveja.
Questionamentos: porque não eu? O que está errado? O que mudar? Como agir? Será que ainda vai acontecer? E se não acontecer? Tantas perguntas que somente o tempo poderá responder.
Agora é me cuidar, rever essa saúde que tá descuidada, e me preparar para, com fé em Deus, chegar aos 30 anos melhor que os 20.

Abração, queridos!