segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rotinas...

Ando sumido, é bem verdade. Mas é que a rotina está retornando. Trabalho três vezes na semana, faculdade voltando ás aulas, e por incrível que pareça, mesmo tendo que fazer apenas três matérias para concluir o curso, terei que estar na universidade todos os dias da semana. Não gosto muito dessa idéia, mas tenho que focar no fim último que é a conclusão do curso, que eu espero que não passe deste ano.
O pânico que tinha em ser professor parece que está amenizando. Livrando o fato de ter escolhido dar aulas para 5ª série do Ensino Fundamental II ( coisa que me arrependo muito agora, porém, já está feito, não tenho mais o que fazer), está tudo correndo razoavelmente bem. Mas continuo com a idéia de não ser professor, mas estou professor até que o ano acabe.
No âmbito sentimental...bem...estou conhecendo uma pessoa. Na verdade, firmamos um compromisso e estamos namorando. Mas confesso estar cheio de medo.
Primeiro porque a situação mais recorrente de minha vida volta a acontecer: ele não mora aqui na minha cidade. E eu, inseguro, já fico cheio de medo de ser traído, enganado, de não resistir a distância, de ser infantil demais e acabar afastando ele de mim.
Estou lutando bravamente, poderando bastante antes de qualquer ato para que eu não me arrependa posteriormente. Mas no primeiro encontro, e no fim de semana que passamos juntos, a empatia foi palpável. Já conquistou até mesmo os amigos mais próximos e que tiveram a chance de conhecê-lo. Após a sua partida, luto agora para não cobrar atenção, para não ficar imaginando coisas, para não posar de namorado carente, ciumento, possessivo.
Melhor deixar as coisas acontecerem, e fazer a minha parte como amante: dar atenção, não dar motivos para cobranças posteriores, e tratá-lo bem, muito bem.
Tenho dito ultimamente que se estamos vivos não estamos imunes ao sofrimento. Portanto, sofrer é algo inerente a nossa vida. Não adiantaria muito ficar com medo de me envolver e não querer esta relação pelo fato da pessoa desejada não estar próxima a mim. Preciso é aprender a viver com a distancia. Quem sabe no futuro ela não seja diminuída, ou até mesmo extinta?
Mas enquanto a situação não muda, vamos aproveitando da forma como pode ser.
E que "seja eterno enquanto dure".
Abraços meus queridos leitores.



2 comentários:

  1. sinceramente? um relacionamento à distância parece fichinha perto de alunos da 5a série!

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