Sim, eu te conto sobre essa saudade!

"Ê saudade, que bate no meu coração..."

Quando o assunto é saudade e Natal, inúmeras lembranças inundam minha mente.
Saudade, tenho várias, mas só uma que me invade, que me toma, que eu nunca pensei que seria tão forte e pungente: meu pai, que faleceu em 2011.
E Natal envolve o meu pai, principalmente na lembrança que me marca nesta época do ano.
Tinha 10, 11 anos e meu segundo irmão, 6 ou 7 anos. Talvez ambos tivessem menos, não me recordo das idades.
Festa da padroeira da cidade e como todos os anos, nossa mãe nos levou para a missa comemorativa, que acontecia sempre pela manhã. Meu pai não estava em casa neste dia.
Lá pelas tantas, na missa, alguém chega com um recado de nosso estava nos chamando em casa. Sem entender nada, fomos.

Aquela casa "humilde", onde crescemos. Nada gigantesco, mas também não era um casebre. Portões na frente, uma pequena varanda de frente para o jardim que sempre foi o orgulho da minha mãe, uma área livre ao lado que conduzia ao quintal da casa, nada gigantesco mas que abrigou muitas brincadeiras e diversões. Ali, na varanda de casa, como dois troféus, estavam duas bicicletas Caloi, pretas com detalhes em verde-fosforescente. Uma tamanho médio e outra menorzinha. E meu pai aguardando pra ver nossa euforia ao ver aquele que era nosso sonho de infância ser realizado.
Foi uma loucura...meu irmão não sabia andar de bicicleta, e o restante daquele dia, um pouco antes do Natal, foi só para brincar na rua, subindo e descendo várias vezes para satisfazer a vontade de seus filhos.
De longe, essa é a mais doce lembrança de um Natal, que hoje é inundada de saudade.
Saudade daquela alegria doce e despreocupada da infância  da relação de carinho que havia entre nós e meu pai, da proximidade, dos tempos que não voltarão jamais.

O que vale a pena ser?

Alguns pais querem criar seus filhos para si. Não os preparam para o mundo, para a realidade, para a maldade das pessoas, as mentiras. Não informam a eles que nem sempre estarão do seu lado para dizer que isto é errado, aquilo é certo, que não estarão ali para sempre, de braços abertos quando necessitarmos de um abraço, de um carinho. E justamente por isso, alguns filhos optam por permanecer ali, presos na vida que seus pais construíram para eles. Se não os pais, os namorados, marido ou esposa, filhos...todos querem dar pitaco na forma como você deve viver.

Não se arriscam, não se atrevem. Não vivem.

Ou melhor, vivem sim, mas a sombra daqueles que o criaram. Vale a pena ser o que querem que você seja?

Onde está sua originalidade, seus sonhos, os desejos mais íntimos de felicidade?

Onde está o seu futuro, onde você o vê? Está batalhando para construí-lo do jeito que almeja, ou está deixando a "vida levar", como diz a música?

Vale a pena ser você mesmo, vale a pena manter o brilho no olhar, e prestar atenção no mundo à sua volta.

Vale a pena amar como se não houvesse amanhã.

Vale a pena sofrer sim, pois com o sofrimento adquirimos experiência e aprendemos a dar valor aos momentos de alegria, por mais simples que sejam.

Vale a pena arriscar, só saberemos se vai dar certo ou não se tentarmos.

Acredito que tudo isso se resume em uma só frase: Vale a pena ser FELIZ!

Mais uma lição.

Lembram do carinha que comentei neste post e neste daqui?
Pois bem, leiam o desfecho da história.
Mantivemos tudo como estava, nos encontrávamos quando dava certo, tentamos até mesmo nos afastar, mas devido a falta que eu acreditei que um fazia ao outro, resolvemos tentar novamente.Segundo as palavras dele, deixaríamos rolar, ele tentaria me encaixar nos fins de semana dele, quando houvesse algum evento de família ou com amigos ou ainda passaria o fim de semana comigo. Para selar esse recomeço, veio, dormiu aqui em casa e foi embora no outro dia. Após esta dormida, veio a última semana do dito cujo no trabalho, visto que entraria de férias.
Durante a semana, trocamos alguns e-mails onde o mesmo falava das férias, da animação de ficar tranquilo por quase 01 mês. Lembro bem de uma quinta-feira quando me mandou sms dizendo que estava a caminho da última reunião de trabalho antes do descanso. Me solidarizei, o mesmo falou que não via a hora de dormir à vontade, de descansar...e a última pergunta que fiz a ele e não tive resposta: Quais os planos para estes dias de tranquilidade?
Após isso, o dito cujo sumiu. Não respondeu esta mensagem, e eu não quis também mandar nenhuma outra, com receio de parecer grudento. Os e-mails cessaram naquela quinta-feira mesmo. Como estas reuniões geralmente demoravam, atribuí a isso o não recebimento de notícias ao longo do dia. Na sexta já não recebi sinal de vida. Sumiu do Facebook, não ligou, não mandou sms...escafedeu-se.
Passaram-se mais de 10 dias sem que eu tivesse qualquer notícia. Como o mesmo também tem meu número e todos os meus contatos, deixei que fizesse isso. Após 12, 13 dias, apareceu on line no Face, mas não me dirigiu palavra...e eu assim deixei pra ver o que aconteceria. NADA. Por fim, disse um Oi, perguntei como estava. Respondeu: "Bem e você? Minha net está caindo, se eu sair é por causa disso. Mas eu volto." Ao que respondi: Tudo bem, só queria saber estava bem, vivo. E fico tranquilo de ver que sim." Resposta? Nenhuma.
Qual não foi a minha surpresa, choque, decepção ao entrar no perfil do Face deste cara na última sexta-feira e ver fotos fofas com um outro cara. Ao fazer uma breve "investigação", no perfil deste novo personagem, verifiquei o status Em um relacionamento sério, várias, inúmeras fotos dos dois no perfil dele, e retornando ao perfil do dito cujo, que me falou não querer nada sério por que tinha medo, devido a ter assumido relacionamentos rápido demais, e ter se arrependido, o que constava? "EM UM RELACIONAMENTO SÉRIO."
Fiquei tão mal com aquilo que até calafrios eu tive. Mas, precisei engolir e continuar trabalhando como se nada tivesse acontecido, enquanto em minha cabeça giravam as palavras dele: "Não se preocupe, porque quando não der mais pra mim, ou algo estiver me incomodando, eu falo. Sou bastante sincero."
Pude experimentar da sinceridade dele e não desejo a mesma a ninguém.
É isso amigos. Mais uma lição para a vida. Mais um FDP em meu caminho...
Mas o importante é seguir em frente.
Abraços!

Preguiça!

Me entreguei a preguiça!

São Paulo conseguiu me vencer neste sentido. Nunca dormi tanto na minha vida como aqui, chego a perder um domingo todo, dormindo. Acordo já com o fim do dia...

Na verdade, venho pensando bastante nisso, porque uma coisa é aproveitar o ócio de vez em quando. Outra é se entregar completamente a ele. Quando aqui cheguei, há exatos dois anos e meio atrás, eu era magrinho...e isso me incomodava. Uma vez que entrei no ritmo de São Paulo, comecei a engordar. Isso de pouco exercício, muito tempo em transporte público (metrô, trem, ônibus) e trabalhar sentado o dia inteiro, favorece e muito os quilinhos mais. E advinha quem despontou? A barriga, a bendita barriga.

Lembro bem quando, após 11 meses morando aqui, fui visitar minha família na Bahia, a frase que mais ouvi foi: "Nossa, São Paulo te fez bem, está mais gordinho." Ou ainda, como diz uma mãe de uma amiga minha: "Tá bonito, gordo." Sempre me revoltei com este comentário, porque a gordura acumulada por falta de exercícios físicos, preguiça, má alimentação não pode ser considerada bonita... Se eu já fosse gordinho, aí sim. É genético, como muitos que conheço, que são gordinhos e muito bem de saúde, melhores até do que eu.

Mas, o choque maior foi ir às compras neste final de semana. Quando cheguei aqui, vestia calças tamanho 38. Dependendo do modelo da calça, 40 no máximo. Pois lá fui eu, comprar algumas calças novas. Catei um monte número 40 e fui provar. TODAS apertadas. Algumas nem fecharam. Fiquei simplesmente horrorizado. Desde quando passei de número 40 para 42? Nem percebi!

A correria diária faz isso com a gente. Vamos mudando sem nem perceber.

Agora, luto para conseguir um pouquinho, só um pouquinho de disciplina que me faça acordar mais cedo e malhar, correr, fazer qualquer coisa, antes que a pressão arterial comece a subir, a glicose também, e a gordura tome conta de vez da barriga e do resto do corpo. É hora de correr atrás do tempo perdido, e melhorar essa saúde.

Eu só quero

Hoje eu só quero o teu abraço, o teu beijo
O calor do teu corpo nessa noite fria.
E a certeza que você me quer tanto quanto eu.
Deixa as amarras do passado de lado, as incertezas, os arrependimentos
E se permite ser amado, cuidado. Aninhe-se nos meus braços e prometo que cuidarei de ti
Como de mim mesmo.
Seja meu companheiro...

Dia dos Namorados???

Tenho constantemente me perguntado onde estou errando no quesito relacionamentos. Identifico algumas falhas, mas acredito que nada gritante. As qualidades, e aqui falo sem modéstia alguma, superam esses defeitos. Defeitos, quem não os tem???No entanto, 27 anos se passaram e me perguntem, destes 27, quantos passei  o dia 12 de junho com alguém do meu lado? Que eu lembre, só um. Um "namoro" onde minha dedicação novamente se superou. E o outro não deu valor, somente quando perdeu.Não, não entro mais em crise no dia dos namorados. Esta data pra mim é comum, um dia qualquer. Apenas reflito.E já que não há o namorado, fica a minha homenagem à todos os meus amigos que tem namorado, e que neste dia irão exagerar no romantismo, e curtir cada minutinho ao lado do seu amor. Aproveitem este dia, garotos (e garotas, se alguma ler este post. rs).

BILHETE

"Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres,

enfim,

tem de ser bem devagarinho, Amada,

que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."

Mário Quintana.

Liberdade.

Desde que me entendo por gente, sempre tive uma autonomia que me impelia a fazer as coisas sem precisar da companhia de ninguém, ou melhor, sem depender de alguém para fazer algo. Eu queria fazer, ia lá e fazia. Ou, como disse Jean Cocteau: "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Lembro muito bem quando há 10 anos atrás, após terminar o Ensino Médio, super acostumado a viver ali, perto dos pais, dos irmãos e amigos, minha mãe me levou para outra cidade para morar com uma tia, pensando em meu futuro. Ali eu deveria fazer pré-vestibular, e me dedicar aos estudos, a uma faculdade.
Fiz tudo como minha mãe quis. Estudei, passei no vestibular, consegui um emprego que utilizei para pagar parte dos gastos na Universidade. Ali eu conheci o mundo, rompi com a Igreja Católica e seus dogmas, e vivi de acordo com o que eu achava certo.
Quando a faculdade terminou, vi a possibilidade de sair da cidade, de morar em outro Estado, de viver a minha vida. E assim o fiz, há dois anos e meio atrás. E não me arrependo.
Vivi coisas que nunca imaginei viver, sofri, aprendi e finalmente começo a colher os frutos desta aventura.
Um trabalho melhor, a aquisição de bens duráveis, planos para um futuro próximo. Basta plantar, que um dia com certeza você colhe.
Não me arrependo de ter tomado essa decisão de viver longe da família, dos amigos visando um futuro melhor. A saudade é imensa, mas preciso pensar em mim. Pais criam os filhos para o mundo e os meus fizeram isso muito bem.
Hoje, vivendo praticamente só, tenho que cuidar de casa, das minhas roupas, do meu comer, vestir, das contas, dos estudos. E gosto desta liberdade. Agora é aprender a curtir, da melhor forma possível.
Até mais, queridos!!!

O que fazer?

Acabei de ler como título de um post que "Falar faz bem". Escrever também, eu espero.
Desde a última vez que escrevi, algumas coisas mudaram. Principalmente no ramo profissional. Emprego novo, salário melhor, oportunidade de crescimento...enfim, até que enfim a vida sorriu pra mim neste sentido.
Em compensação, em outros âmbitos as coisas se repetem. Por exemplo, no amor.
Conheci pessoas interessantes, me identifiquei com algumas coisas, estranhei outras. E segui em frente. E agora aparece um com quem me identifiquei em muitas coisas, um que a química foi perfeita, o beijo fantástico, o toque, o cheiro, as palavras. Nossa...muito bom.
Mas acabo repetindo os mesmos erros de relacionamentos anteriores. Para alguns, defeitos. Para outros, perfeito! Como compreender? Exemplo: se eu estou interessado e se quero a pessoa, eu procuro. Ligo, mando sms, procuro na internet. Mas, o meu medo é ultrapassar o limite entre demonstrar interesse ou ser grudento. O que ele me disse: adoro seu jeito, adoro sms, amo quando você manda. E eu mandei.
No entanto, devido a correria na vida pessoal dele, com faculdade, TCC, trabalho, ele esteve atarefado ultimamente e especificamente hoje não deu sinal de vida...Se mantivemos uma rotina desde que nos conhecemos até agora de nos falarmos todos os dias, quando falha um dia acho estranho. E fico ansioso. E quero procurar, e ligar, e querer saber o que está acontecendo.
Confesso: tentei. Mandei sms mas não tive resposta. E agora? Mando sms? Fico na minha? Espero ou tento controlar a situação? Eu não sei. Só sei que estou sentindo falta e querendo falar com ele. Mas não posso esquecer de mim. Ou melhor, deveria a todo momento ter pensado em mim, mas quando eu gosto, saio de mim para dedicar-me ao outro...e é aí que geralmente me ferro...
O que fazer?
Até mais, meus amigos.

Falta-me coragem!

Sabe quando você se entrega à rotina, à preguiça, ao marasmo?
Pois bem, estou assim. Sem ânimo pra fazer um programa diferente, um cinema, teatro, sair da toca. Dois anos e três meses que estou morando aqui e pasmem: ainda não conheço o Ibirapuera.
Estou pagando a academia desde janeiro e cadê a coragem, a força pra levantar mais cedo pra malhar?
Pior que eu sei que não posso reclamar porque tudo isso depende única e exclusivamente de mim. É preguiça, relaxamento pra tanta coisa...coisas mínimas...básica. Tenho certeza que quando eu começar a me mexer, muita coisa vai mudar pra mim. Só preciso dar o primeiro passo...

Mudar o rumo.

Estamos no terceiro mês de 2012, e as mudanças que eu planejei para o ano ainda não entraram em voga.
Não comecei o curso de inglês, nem a pós, nem a academia. Esta, meu Deus, é minha luta diária. Paguei e não pisei meus pés lá. Porque a preguiça e o maldito hábito de dormir às três da manhã, todos os dias, não me deixa acordar cedo pra ir cuidar do corpo.
Vejo meus melhores amigos, na Bahia, todos já fazendo o mestrado. E eu, parei no tempo. A única ousadia posta em prática foi me mudar em 2010. Dois anos se passaram e aqui estou. Trabalhando feito um camelo, permanecendo em casa nas folgas, sem coragem para sair, ver o mundo, conhecer gente nova, me divertir. Pra depois, começar novamente a semana de trabalho, trabalho, trabalho e casa.
Preciso reagir, porque a vida passa tão depressa, e eu fico nessa maresia, deixando a preguiça me dominar.
Preciso de estímulo, de amor-próprio para sacudir essa poeira e mudar de rumo.

Leilão.

Quem dá mais, quem dá mais?

Tenho um corpo sarado, braços fortes, morenão, coxas grossas.
Opa, eu tenho 20cm, pronto pra te satisfazer!
Procuro amizades, um bom papo e ver o que vai rolar. Estou aberto desde a sexo casual a quem sabe, um namoro.
Sou cara macho, desencanado, procuro sexo, não curto caras afeminados e não ando no meio GLS.
Quero encontrar um cara bonito, decidido, que saiba o que quer da vida, que se cuide, para namoro sério.
Tenho uma bunda linda, durinha, redondinha, apertadinha, gosta?!
Quero conhecer caras inteligentes, bom papo, que saibam viver a vida. Que não se importe com beleza, mas preze por uma boa amizade, um bom diálogo, um jantar, um cinema.

Todos sempre procurando por alguém, ou por algo que não tem, mas acham que encontrarão no outro.
E você, o que procura? O que tem a oferecer?

Adeus, Whitney Houston!

12 de Fevereiro de 2012: Morre Whitney Houston!
Quem aqui nunca chorou com uma dessas músicas? Não se emocionou ao som de I Will Always Love You? Ou dançou ao som de It's Not Right But It's Okay?

Fato é que Whitney é uma voz marcante, que jamais será esquecida. Abalou-se sim, por causa das drogas, mas ainda assim, conseguiu retornar à altura com Y Look To You, em 2009.

Todos nós teremos que ir um dia, isso é fato. Mas quando é algo desta forma, inesperado, repentino, choca. Dói. 

E a morte ocorre justamente na data do Grammy Awards 2012, onde com certeza ela será lembrada e homenageada, segundo a mídia, por Jennifer Hudson. Ainda assim, a festa não terá o mesmo brilho sem a grande, a inigualável Whitney!

Nesses momentos que me sinto feliz de ter vivido e ouvido voz tão fantástica!

Descanse em paz, Whitney Houston!

Eu e elas.

Gay. Os melhores amigos das mulheres, na maioria das vezes.

Eu sempre tive mais amizade com as mulheres, e elas bem que me usaram muitas vezes para tentar entender o universo masculino. Mas sempre gostei da companhia, da sensibilidade da mulher, de algumas admirei a força (minha mãe), de outras a beleza, de muitas a inteligência. Mas até então, eu sempre (e pretendo continuar!) só admirando. Minha praia é outra.

De mulheres, sou virgem. Nunca nem beijei uma, acreditam? Mas elas me adoram. No auge de meus quase 27 anos, permaneço encantando as mulheres (pasmem!).

No trabalho agora virou moda. Uma me abraça, me beija, me morde, me chama de cheiroso, me alisa. A outra quer saber porque eu não experimento, que quando eu decidir provar, ela topa. Outra vive se insinuando, e eu me fazendo de louco. Levo tudo na brincadeira, claro. Tem algumas bonitas, muito bonitas, que dá vontade de ficar sim, de beijar, e SÓ! Nada mais. Mas é vontade que assim como vem, vai embora rapidamente.

Outro dia cai na besteira de vestir uma bata branca que tenho, com cara de praia, de verão, e fui trabalhar. Nossa...choveram elogios de todas. E perguntei a uma delas: porque só as mulheres me elogiam? Nenhum homem me elogiou...disse nada. Acho que nem viram."

É assim que me sinto às vezes, como se eles não me vissem. Eu vejo tudo e todos o tempo inteiro. Mas parece que permaneço invisível. Para elas não, além de ser visto, sou sentido olfativamente. Vivem me elogiando por causa do perfume, rs.

Mas o que quero mesmo é ser ciceroneado por um carinha inteligente, charmoso, que saiba conquistar, e queira conquistar. Mas ele não apareceu, e sigo aceitando e me divertindo com elas.

Esperando...

2012 chegou e só agora me pronuncio para desejar a todos um ano cheio de realizações, de sonhos concretizados, de felicidade plena.

Ando mais silencioso ultimamente. Pensando, mudando a forma de agir. Intolerante com pessoas insensatas, de coração leviano. Excluindo um monte da minha vida. Chega de pessoas que não me acrescentam em nada. Melhor concretizar e alimentar as boas amizades.

Só uma coisa em mim não muda: o desejo de amor. Um namorado, um amigo, um companheiro. Não quero mais as relações efêmeras, passageiras, frívolas. Preciso de algo mais substancial.

Tentaram me fazer deixar de lado as coisas que acredito. Por um momento, ou vários momentos, pensei em viver como o mundo ao meu redor se configura: um corpo bonito, perfeito, sarado. Sexo. Curtição. E se a partir daí rolar algo mais, tudo bem. Se não, é continuar vivendo desse mesmo jeito.

Claro, preciso me cuidar física e emocionalmente, estar bem comigo.

Mas não consigo viver de modo tão desapegado e solto e... que palavra utilizar aqui?

Sou romântico demais.

Ainda acredito no amor entre dois homens, no respeito, na fidelidade, no companheirismo. Na sinceridade. Eu ainda espero por um amor nesses moldes. Eu quero poder ouvir e dizer "Eu te amo" e saber que é sincero, e sentir meu coração acelerar com o som dessas palavras. Eu quero ficar na cama, falando besteira, e dando risada só de cueca; eu quero vê-lo dormir tranquilo do meu lado. E ver seu sorriso ao acordar.

Eu ainda acredito que possa existir algo assim. E apesar de tentarem me fazer desacreditar, ou às vezes, do alto do meu desânimo, duvidar, no fundo a espera permanece. Não sei até quando, mas permanece.

Sempre partilhei da opinião de que preciso experimentar primeiro para depois dar meu veredito, minha versão dos fatos. Me disseram: "não acredite no amor, porque ele não existe. E você um dia vai chegar a essa conclusão. E ver que todos querem a mesma coisa: diversão, curtição, sexo, e compromisso nenhum." Mas eu não consigo seguir o que outros viveram e não ter minha experiência. Se eu não encontrar, não viver nada do que espero, no futuro terei minha opinião formada. Caso contrário, alimento sim minha ilusão, meu sonho. Não, não estou esperando o príncipe encantado numa Harley Davidson, bater à minha porta. Só quero algo adulto, sincero, real. Algo que me surpreenda. Ou alguém que me surpreenda.

Quer saber? Eu vou continuar esperando...

Feliz 2012 meus amigos, me perdoe os sumiços constantes. Mas estou me esforçando para me manter assíduo ao blog e a leitura do que vocês escrevem! Forte Abraço!