quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Time Goes By So Slowly?


Hoje pensava a respeito do tempo. Nossa, ou estamos atarefados demais, e não dá pra ver ele passar ou realmente está passando rápido demais. Minhas memórias do ano que está acabando parecem flashs, tudo muito rápido, tudo muito louco.
Diante da rapidez com que as coisas acontecem, sinto-me desânimado em simplesmente esperar que pelos acontecimentos em minha vida (uma vez que alguns não dependem só de mim). Não nasci para esperar, preciso ver as coisas acontecerem e se possível, fazer as coisas acontecerem.
Falta de paciência? Talvez. Mas se o mundo está "correndo", preciso correr para acompanhá-lo também.
Daqui a pouco já estarei na minha formatura, no final de 2009. Sem meus colegas da faculdade que acabam primeiro que eu.
Durmo, e parece que só pisco os olhos, o dia já amanheceu e estou atrasado, todos os dias estou atrasado.
Depois de amanhã já é a formatura da minha mãe, que começou a faculdade depois de mim e vai acabar primeiro que eu.
Fazem 7 anos que terminei o Ensino Médio.
Faz um ano que meus pais estão separados.
Daqui a 15 dias, o a viagem que há alguns meses atrás eu achei que não ia dar certo, estará acontecendo: Rio de Janeiro, Show da Madonna.
Daqui a pouco mais de 15 dias minha amiga que mora no exterior há 6 meses já estará no Brasil para nos visitar. (Ela viajou "ontem"!!!!!)
Enfim, diante de tanta rapidez, eu me pergunto: Time goes by so slowly for those who wait???? Será mesmo Madonna que o tempo passa devagar para quem espera?
Bem, seja lá qual for a resposta, ainda amo Hung Up!

Abraços...


http://www.youtube.com/watch?v=pDlCymuf6xo

domingo, 23 de novembro de 2008

Um pouco do todo...

"Há sempre o dia de amar, mas vésperas não são possíveis." Renata Belmonte

Dizem que "águas passadas não movem moinho". Eu concordo com a frase, mas ás vezes nos deparamos com situações que inevitávelmente retornamos ao passado e constatamos que a vida já foi boa, mas que agora as coisas mudaram. Para uns, ficou melhor. Para outros, ficou pior.
Falo isso por causa da minha casa (a física) e por causa da minha família. Após a separação de meus pais, que já faz um ano, posso constatar que a minha residência, aquele lugar bonito, aconchegante, onde eu me sentia seguro e ás vezes, amendrontado, onde vivi ininterruptamente por 16 anos de minha vida, perdeu a sua força, perdeu a sua vitalidade: minha mãe. Parece que a casa sentiu também que a família que ali morou já não era mais a mesma e aos poucos começou a ruir....e hoje, já não a reconheço como a casa do meu passado. Sinto saudades, mas diante das situações que já vivemos ali (tema para outro post), o melhor foi feito. Toda vez que vou aquela casa onde meu pai ainda reside com um de meus irmãos, fico assim, nostálgico. Mas não há mais o que fazer.

Minha vida está se aquietando. Já não tenho mais ânimo para viver loucamente atrás de alguém que me faça feliz, porque na verdade, eu preciso estar feliz para que alguém apareça e complemente esta felicidade. E pensando nisso ontem, estive olhando um livro, onde contém um conto de uma escritora que já citei aqui no blog em outra ocasião, e que define exatamente o momento que estou vivendo. Renata Belmonte diz, no livro "Outras Moradas", com contos de alguns baianos: "Há sempre o dia de amar, mas vésperas não são possíveis." Eu acho que estava, ou estou tentando adiantar as coisas, forçando para que a vida me dê aquilo que tanto quero, quando na verdade não é a hora certa para que aconteça, e vou me ferindo com as vésperas corridas, mal arranjadas, que sempre acabam mal... Não digo com isso que vou viver a castidade agora até que encontre alguém legal pra ter algo sério. Mas, terei mais cuidado para não apressar o dia de amar, e deixar ele acontecer naturalmente.

Então eu vou cuidado da vida. No momento, cheguei na parte crucial de minha faculdade, a parte que tanto temi, mas que enfim chegou e de forma tranqüila: meu estágio. Espero que acabe da mesma forma que começou. E como prometido, vou sair pra comemorar ou melhor, adiar a comemoração por alguns dias. E aí vem outra coisa que estou aguardando ansiosamente: minha viagem para o Rio de Janeiro, por ocasão do show de Madonna!
Minha primeira viagem interestadual, sozinho. Medo... Um frio na barriga...Afinal, estou indo rumo ao desconhecido (e belo). Mas creio que vai dar tudo certo e após essa viagem estarão aqui algumas fotos e relatos desses 4 dias que prometem!!!!!

Agradeço a todos pelos comentários que me trazem tanta força, nos meus momentos "deprê". Sinto-me feliz e lisonjeado por ter pessoas tão maravilhosas que acompanham meus Devanneios.

domingo, 16 de novembro de 2008

Mais uma vez... Rejeitado.

Encontrar pessoas por site de relacionamento, ou salas de bate-papo configurou-se para mim em um erro e numa atitude de desespero. Parece que em minha cabeça, cada dia é uma chance de encontrar o grande amor de minha vida, e se eu ficar em casa, sem acessar a internet, sem procurar, ele poderá não me achar.

Mas com esses ambientes virtuais ás vezes vem surpresas boas, mas que no fim deixam marcas amargas. Ao me conhecer, disse logo que eu era igual ao que viu em fotos. Ok. Não iria e nem tinha porque mentir, mostra uma imagem que não era minha. Porém, logo de cara, já disse: só que na foto você era mais moreno.

Viagem, hospedagem, muita conversa, uma crítica ao meu andar, que segundo ele, parece-se com o do seu melhor amigo, que parece estar numa passarela. Não tem postura, anda encurvado. Já fiquei com um cachorro atrás da orelha.

A noite, num barzinho, numa cidade movimentada, águas termais, muita gente tomando banho, ele olhando sem parar para um cara da mesa vizinha. Disfarçava, olhava, virava o rosto...e assim ficou boa parte do tempo que ficamos na mesa. Não aguentei e perguntei o que ele tanto olhava? Interessou, vai atrás. Ele disse que não estava olhando pra nínguem.

A noite, no quarto do hotel, não estava para muita conversa e ele entrava e saía do quarto a todo momento, o que me irritou. Eu perguntei o que era que estava acontecendo, que ele entrava e saía toda hora. Eu sabia que estava de papo com o atendente do hotel que segundo ele era amigo, de outras vezes em que esteve lá. Tudo bem, não me importava com isso. Mas me deixasse assistir minha TV em paz. Daí começou a hora da verdade.

Primeiro ele disse que eu era ciumento e ele não gostava disso, e blah, blah, blah. Admiti: sou ciumento até certo ponto, e se a pessoa que está comigo está mais interessando em uma pessoa da mesa vizinha, que vá atrás. Melhor do que ficar humilhando quem está ao seu lado na mesa.

Disse não estar olhando, que foi impressão minha, não gostou do que falei pra ele ir atrás, e que ia verificar uma coisa, perceber uma coisa e depois a gente ia conversar.

Bem, se a conversa havia começado, ela ia terminar.

Forcei ele a dizer logo o que era que ele estava pensando, porque nós não tínhamos nada, não teria porque eu cobrar a ele nada, nem ele tampouco de mim.

E foi aí que veio o jorro: disse que eu havia dito a ele que era "na minha" e era discreto. Que era ativo. Mas que ele estava percebendo que havia algumas contradições, porque eu realmente era na minha, mas não era tão discreto assim, e que como a família dele acabou de saber da orientação dele, precisava encontrar alguém, mas que fosse igual a ele, discreto, ainda mais que o pai e o irmão não sabiam ainda, mas se esse alguem fosse eu, com certeza o pai e o irmão diriam logo que ele estaria tendo um "caso" comigo. E que ele achava que eu não era ativo/versátil porque eu não estava aparentando isso, e outras coisas mais.

Bem, a conversa toda na íntegra seria muito longa. Mas as palavras ainda giram em minha cabeça. Mais uma vez pensei ter encontrado a felicidade ao lado de algúem, mas ledo engano. Não nego que ele é uma pessoa maravilhosa. Mas retirei meu time de campo. Não quero ser empecilho na vida de nínguem, nem tampouco motivo de vergonha ou chacota.

Minha atitude foi somente acordar no outro dia, arrumar minhas coisas e voltar para minha cidade, enquanto que ele foi pra cidade vizinha, visitar amigos que até o dia anterior ele não iria visitar. Mas depois que eu falei em ir embora, ele resolveu ir. Ou seja, eu seria motivo de vergonha novamente. Compreendo-o. Mas a dor que eu sinto é incrível. Só tenho vontade de chorar quando lembro. Chorar pelo que? Pelo que ele disse? Pelo que ele é e eu não posso ter? Por mais uma vez ter acreditado em algo, e ver essa crença destruída?

Sou o gay mais idiota que existe, chego a ser ridículo ás vezes.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sobre macarrões e relacionamentos.

Passeando num dos Blogs que adoro ler, o Passageiro do Mundo, encontrei um pensamento do escritor sobre um casal de amigos recente que ele conheceu, o qual ele descreveu como: eles formam um bonito casal, é mais uma prova de que pode existir amor e companheirismo entre dois homens.
Porque essa frase chamou a minha atenção? Parei para pensar, e cheguei a conclusão (triste conclusão) que não conheço nínguem nesta situação, vivendo juntos há anos, e sendo um "modelo", ou uma prova de que realmente pode haver amor, respeito e cumplicidade entre dois homens.
A verdade é que os relacionamentos hoje em dia podem ser classificados como Cup Noodles. Acrescenta-se uma água fervente no início (que na maioria das vezes se resume a sexo) e em três minutos está pronto (geralmente é o tempo que se leva para dizer: Estamos namorando). Só quê, assim como o dito macarrão instântaneo, que é produzido para alimentar rapidamente um esfomeado (agradeço aos japoneses, prováveis inventores desta maravilha), o relacionamento instântaneo na maioria das vezes também tem curta duração.
As pessoas hoje em dia não estão mais se importando em começar um relacionamento como era antigamente. Não procuram mais conhecer a pessoa, marcar alguns encontros, ir com calma, ir experimentando a relação, e analisando se há chances de dar certo. Acho que isso acontece por medo de demorar tempo demais e o outro colocar a "fila para andar". Hoje você sai para uma boate, um bar, conhece alguém interessante, por lá mesmo já troca uns beijinhos ou até algo mais quente que irá acabar na casa de um dos dois ou em um Motel. Muitas vezes, no outro dia, ou se encontrar o dito cujo uma outra vez, finge nem conhecer, ou cumprimenta friamente.
Eu adoro macarrão instântaneo, mas sei que devido a química que pode ter no tal tempero, pode me fazer mal a longo prazo, como tudo industrializado hoje em dia. Já vivi o relacionamento instântaneo, já provei dos efeitos devastadores.
Porém, hoje, creio que estou entrando numa fase onde será preferível esquentar a água, cozinhar o macarrão, preparar o molho, e comer uma bela macarronada, e se der, ainda guardar para comer mais um pouco mais tarde.
Houveram sortudos (ou habilidosos) que conseguiram fazer do macarrão instântaneo uma bela macarronada. Parabenizo-os por essa façanha.
Creio que o casal descrito por meu amigo do Blog "vizinho" cozinhou o macarrão, passando por todos os processos. Ou será que estou errado? O fato é que hoje eles podem aproveitar desta macarronada e ainda receber elogios públicos, o sonho de toda cozinheira (o)! (Risos)
Estou colocando a água para ferver. Na verdade, está faltando o macarrão ainda. Mas tem nada não. Eu coloco a fervura em "banho-maria"...

Abraços...



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu te amo????

Ouvindo In My Arms, Kylie Minogue (só pra alegrar!)

Tudo bem: eu não era apaixonado por ele, não morri de amores. Admito. E estava superando bem o término do suposto "namoro". Mas qual não foi o meu choque ao ver, a pessoa que 15 dias atrás se declarava apaixonado por mim, que amava, que eu era a vida, NAMORANDO OUTRO CARINHA, e anunciando em msn, orkut a sua felicidade em estar com ele...?
Não, não pude aceitar. Amigos me perguntaram: mas você não disse que não gostava tanto assim dele? Realmente, não gostava. Mas o que eu senti foi orgulho ferido, foi ver que tão rápido ele se recuperou, e está muito bem, obrigado. Ah, precisei excluir de orkut (porque não aguentava toda vez que entrava ver as fotos atualizadas dele, com o novo cara, no fim de semana), e ainda tolero no msn, mas cada vez que leio no MSN dele: Tô muito feliz....Fim de semana perfeito, fico possesso.
Chego a conclusão desse episódio (porque realmente ele foi concluído, The End), com mais desconfiança ainda das coisas que as pessoas me dizem. Eu te amo? Você é minha vida? Isso existe mesmo? Porque sinceramente, ando com os dois pés atrás, não apenas um.
Tudo bem. Não quero aqui parecer a "puta arrependida". Eu queria mesmo que acabasse. Quero que ele seja feliz. Mas foi rápido. As pessoas não respeitam mais os mortos. Se com exatos 15 dias, o garoto já estava na cidade dele, passando o fim de semana com ele, é porque eles começaram o affair bem antes disso.
E eu idiota, com receio de acabar a relação, de machucar ele.
Mas aqui entra também uma reflexão quanto a uma frase que hoje está banalizada: Eu te amo. Quando é que você diz Eu te amo a alguém? Essa frase tem peso para você, ou não passa de algo que é da boca pra fora, sem importância?
Mas a vida continua. E e meus relacionamentos conturbados seguem. Prometo falar mais de outras coisas e deixar eles de lado daqui pra frente.
Abraços...