segunda-feira, 20 de abril de 2015

Neste momento...

Em posts anteriores eu falei sobre parar de correr atrás de pessoas, visto que o desinteresse é algo que me põe além do "pra baixo"; falei sobre o colega da academia que se mostrou todo interessado e tals, mas que namorava e por este motivo eu não faria nada além de bater papo. Hoje, conversando com essas duas pessoas, descobri que o desinteressado está namorando (ou seja, o nome do desinteresse era EU) e o colega da academia, todo oferecido, terminou o namoro há pouco mais de 1 mês.
MAS, nada de animações com a miséria alheia: segundo as palavras dele, já está em outra. E realmente, uma breve investigação facebookiana revelou que o novo affair até quadro com a imagem dele já pintou, viajaram, saem bastante, etc.
Estas primeiras 10 linhas do post está parecendo nada mais, nada menos que palavras de um recalcado, mal amado, mal quisto, com dor de cotovelo por ter apostado, acreditado, se iludido com duas pessoas distintas que no fim das contas, nada mais são que homens à caça. E eu, um homem de 30 anos, me apegando a essas "ilusões", acreditando em tudo o que me é apresentado. Tsc, tsc.
O problema é um só: optei, ou estou optando diariamente por viver num mundo que não existe, a virtualidade. Tenho meus dias de folga, onde poderia muito bem sair de casa, ver o mundo, curtir São Paulo, fazer novos amigos, ou alimentar as "antigas" amizades, me desconectar do PC/celular e me conectar ao mundo, ao sol ou a chuva, ao vento, ao calor, ao frio, aos bares, aos cinemas, aos teatros, as livrarias, aos shoppings, as viagens, aos parques e assim contemplar novos olhares, sentir novos cheiros, sabores, línguas, corpos, palavras, seduzir e me deixar seduzir. Sem a expectativa de nada além, apenas pra sentir que estou vivo, e que ainda atraio a atenção dos outros.
Porque sendo muito sincero com todos vocês que volta e meia lêem isso aqui: estou me sentindo um inútil. Só durmo, como, vejo TV e séries, se deixar fico o fim de semana, os feriados inteiros em casa. Mal vejo a luz do sol. É TV e computador. Horrível pensar que essas atitudes lembram uma pessoa depressiva, mas às vezes me remete a isso, mesmo não estando triste. E aí vem minha terapeuta dizer o que todos que convivem comigo dizem: "Saia de casa. Nada de bom irá acontecer estando trancado dentro do apartamento." Eles tem razão? Sim, eles tem razão. Tudo que é demais, estraga. Se hoje que moro duas garotas, lésbicas, eu já fico em casa o dia inteiro, imagine quando eu for morar sozinho? Vão ter que chamar um guincho para tirar de dentro de casa.
É necessário haver equilíbrio, harmonia, para que tudo o mais na vida entre nos eixos ou mesmo saia dos eixos, nos transformando, nos tornando mais fortes, mais experientes, mais sábios e leves.
Voltando ao início do post, homens confusos, indecisos, sedutores existem em todo e qualquer lugar, seja no mundo virtual ou no real. Eu é que preciso deixar de ser idiota, e adquirir um pouco mais de maldade, esperteza, de autoconfiança. De saber quem sou, onde estou e onde quero chegar. Acredito que desta forma, será menos sofrível experiências como as que tive ultimamente. E quer saber: a vida não é feita só de envolvimentos românticos. Existem muito mais para ser descoberto!
Desculpem pelo tom confessional, meio perdido dessas palavras. Mas às vezes, preciso desabafar. rs.

Abraços, queridos!

4 comentários:

  1. Um dos intuitos do blog pode ser esse... falar...

    Psicólogos são apenas pessoas que dão palpite na vida alheia e que ainda cobram por isso. Experimente deixá-los de lado e seguir sua intuição.

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    Respostas
    1. Eu gosto do psicólogo. Prefiro continuar por enquanto. Abraço.

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