"Tudo o que preciso no momento é algo que me tire do chão, da órbita, desta realidade, e me faça novamente acreditar que amar é possível. E principalmente, ser amado de volta também é possível". J.M.
Em São Paulo, muitas são as opções de divertimento, de lazer, de programas culturais, de comidas, de pessoas. E é essa diversidade de pessoas que funciona como uma explicação para mim.
Explicação para o fato de ter conhecido algumas pessoas aqui que simplesmente tem medo de se relacionar. Medo de mostrar o que sente, de ser traído, de ser enganado, de ter seus sentimentos pisoteados e feitos em frangalhos em praça pública.
Porque isso acontece? Creio eu, em minha vã ignorância, que seja justamente o fato da pessoa ter tantas opções para mentir, enganar, "pular a cerca", que faz com que o parceiro enganado tenha medo de se entregar numa relação.
Quando se pensa estar vivendo a mais bela história de amor, algo de "podre no reino da dinamarca" surge acabando com todo o sonho. E nisto, o sonhador em questão acaba se fechando para outras possibilidades, achando que todos são iguais, que todos tem muito fogo e ninguém capaz de contê-lo. E quem paga a conta?
Quem de fato quer viver algo diferente, que envolva sentimentos reais, companheirismo, parceria, amizade, um amor sadio e construído a partir do dia-a-dia. Eu pergunto, mais uma vez: estou sendo utópico achando que um relacionamento estável e onde exista sentimento e respeito mútuo entre dois homens existe? Estou sendo muito "alice"?
Enquanto eu não encontro respostas para esta pergunta, melhor ficar em Stand by, como estou até o momento.
Abraços, queridos.
P.S. Prometo maneirar nos posts reclamando da mesma coisa, sempre...