segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Parte 02 - Incompatibilidades.


Com calma estamos indo. Ou melhor, nem tanta calma assim. Precipitei as coisas ao pedir que namorasse comigo. O pedido foi aceito, mas agora sinceramente me arrependo. Me arrependo por ver o quanto temos de diferentes, o quanto algumas atitudes me irritam, me deixam possesso, em seu jeito de agir.
Brigo. E isto como se fôssemos namorados há anos...
E sei que mal começamos e isto já desgasta a relação. Porque as brigas? Porque sinto falta, e ele não está nem aí, saí cansado do trabalho (é o que diz), e vai direto para casa (ao menos é o que diz) dormir, sem ao menos dar um sinal de vida. Sem ter como ligar do celular, uma das formas que temos para conversar, ele não faz a mínima questão de providenciar créditos para falar comigo, eu que ligue (deve ser o que ele pensa). Diz que não tem tempo, que está cansado, e quando sobrar tempo, irá procurar um local que aceite cartão para comprar o crédito do celular. Enquanto eu, idiota, saio de casa na madrugada do dia 01 para colocar crédito, porque não quero ficar sem bônus para falar com ele no outro dia...
Tenho analisado tudo isso e chego a uma conclusão, ou seria mais uma dúvida? Estou de fato pronto para viver um namoro? Tantas cobranças de minhas parte seriam um indicativo de que melhor seria estar só, apenas curtindo, ao invés de tão rapidamente sair de uma relação e entrar em outra?
Estou me culpando. Sim, tenho achado que estou dimensionando demais as coisas, dando importância demais, fazendo a famosa "tempestade em copo d'água". Coisas de carente, de inseguro, de insatisfeito...
E agora... o que eu faço? Acabo o que mal começou? Ou deixo acontecer?
Não sei "empurrar as coisas com a barriga", ir levando, fingir que nada acontece. Sou extremista. Ou 8 ou 80.
Estou perdido.
Abraços...

4 comentários:

  1. calma amigo
    dê um pouco de tempo ao tempo
    e veja o que acontece

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ser extremista nao é uma boa tática, mas por outro lado não acho é legal sustentar uma coisa que não te faz bem.

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