domingo, 23 de novembro de 2014

Amigos, amigos...

Faz tempo...um bom tempo que tento ir com frequência a academia. A preguiça de acordar cedo me vence quase todos os dias, o que me impede de manter a disciplina, e melhorar este corpinho (e a saúde principalmente).
Há uns dois meses atrás (mais ou menos), nessas idas esporádicas a academia, percebi um rapaz que volta e meia, trocava olhares comigo. Não é o tipo de homem que chamaria a minha atenção, mas eu gostei: tatuagens pelos braços, pernas, (algumas tatuagens), piercing no nariz (aquelas argolinhas que colocam no septo sabe), cabelo castanho liso com um topetinho, branco, grande. Enfim, alguns olhares depois, um dia ele chegou na academia e me cumprimentou. Outro dia ouviu o instrutor me chamando e perguntou se meu nome também era Jefferson (igual ao dele), e ficamos nesse papo besta. Logo de cara, vi que ele utilizava um anel de compromisso e já imaginei que tivesse namorado.
Alguns dias depois, por acaso, vi seu perfil no Instagram e confirmei minha suspeita: namorava sim. Curti uma foto, logo depois ele me seguiu e deixou um comentário numa foto para que eu adicionasse ele no Facebook. Eu adicionei e conversamos algumas bobagens, nosso interesse por Madonna, o ritmo na academia, etc, etc. Alguns dias depois, pediu para que eu o adicionasse no Whats App, porque nem sempre conseguia utilizar o Messenger do Face. Adicionei, e trocávamos algumas mensagens bobas no Whats, do tipo: vai na academia amanhã, cadê você que não apareceu hoje, quero ver você na academia amanhã hein, etc. 
Volta e meia, nesses papos, eu sempre tocava falava sobre o namorado dele, sobre o namoro, coisa que ele evitava falar. Acho que mais como uma forma de me lembrar que a pessoa em questão é comprometido e que aquilo tudo não passava de uma amizade de academia, e nada mais.
Comentando com ele sobre séries, comentei que havia comprado uma naquele dia bem baratinha, ele me pediu para comprar uma pra ele e me pagaria em dinheiro. Comprei, e coloquei a entrega para meu trabalho. Como ele trabalha perto, fui entregar no metrô entre o horário de saída dele e a hora do meu almoço no trabalho. Ele me viu com o uniforme do trabalho, sorriu e disse que estava bonito naquela roupa, que nem me reconheceu. Agradeceu por eu ter comprado a série e foi embora. Um outro dia em que trabalhei num sábado, comentei com ele que estava trabalhando e pediu que esperasse por ele pra ir embora, já que trabalha perto e mora perto de mim também. Resisti, mas no fim das contas encontrei com ele e fomos embora. No caminho, ele me olhando e sorrindo disse que eu era a cara de um ex dele. Tudo, até a voz. Até brinquei falando que pelo visto foi alguém importante, ele negou, falou que sofreu muito com a pessoa e nem tem contato mais.
Fato é que, quando estamos na presença um do outro, rola uma energia legal, dá pra sentir uma atração latente. Mas, ultimamente tenho evitado estar com ele e acho que ele percebeu isso.
O cara namora, pelo visto está muito bem com o namorado e eu não vou entrar de gaiato neste navio. 
Convidei ele e pedi que trouxesse o namorado para almoçarem em minha casa qualquer dia desses, já que moramos perto e ele ficou de falar com o love e me avisar. E eu espero. Mas decidi tratar tudo como uma amizade apenas e não dar margem para confusões. E pelo visto ele já percebeu isso, porque as mensagens diminuíram.
É a vida, e seus desencontros.

Abraços, queridões! 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A vida é cheia de curvas

Neste mês, a revista Vida Simples veio com um presente para os assinantes: um livro do Eugênio Mussak "A vida é cheia de curvas". O livro tem 30 capítulos, com textos curtos que falam sobre as mudanças de rumo, sejam elas pessoais, profissionais, etc.
Já tenho o livro como uma preciosidade. As reflexões são fantásticas.
Dia desses, pensava em como reagimos diante das coisas que acontecem em nossas vidas. Em algumas situações, principalmente as mais complicadas, dramáticas, na maioria das vezes bate o desespero. Aquele medo que nos domina e nos faz agir de forma inconsciente. A preocupação que nos tira o sono, que nos estressa, que nos adoece e irrita. Mas no fim das contas, tudo se resolve.
Ultimamente, tenho procurado principalmente nos momentos de dificuldade, repetir pra mim que: Tudo passa. TUDO. Nada, nenhuma situação que estejamos vivendo hoje em nossa vida é eterna. Tudo passa. Tudo é mutável.
Ajuda? Sim. A mim, pelo menos. Claro, não vou deixar a coisa na situação que está, vou tentar resolver, mas guardo no coração e na mente a certeza de que irá passar.
Só não gostei muito quando, lendo o livro que mencionei acima, o autor discorrendo sobre este mesmo pensamento de que Tudo Passa, diz que isto vale tanto para os momentos de extrema dificuldade quanto para os momentos de extrema felicidade. O Tudo Passa serve para as duas situações. E aí lembrei daquela frase que já ouvi tanto quando morava na Bahia: "Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe". Difícil aceitar que assim como a tristeza, a alegria também vai passar. Mas, pensando dessa forma ao menos tentamos aproveitar cada momento de alegria, de felicidade genuína pois sabemos que ela poderá não durar muito.

Abraços, meus queridos!

domingo, 9 de novembro de 2014

E seus sonhos, como estão?

Quando mais novos, pré-adolescentes, os sonhos povoam nossa mentalidade. Profissão (ou profissões), viagens, experiências, planos para um futuro (não) tão distante. Eu tinha vários deles..
O tempo passa, nós crescemos, e viramos adultos cheios de responsabilidades e contas a pagar, estudos, problemas, relacionamentos, etc etc e no meio do caminho vamos deixando nossos sonhos de lado ou mesmo os abandonando.
Tenho tentado resgatar meus sonhos. Na correria diária, não sobra tempo para os questionamentos: o que quero da minha vida futura? O que ainda falta experimentar? Quais os lugares que quero conhecer, os shows que quero ir, os livros que quero ler, os sabores, os cheiros, os toques...
E pensando nisso tudo, vejo que algumas coisas já foram devidamente marcadas na minha lista: viagem ao Rio pra ver o show de Madonna em 2008, morar na grande metrópole que é SP, terminar minha graduação em Letras que é uma área que gosto muito, ter minha casa (sonho que está quase se realizando, afinal está no papel ainda, só preciso entrar na dita cuja), show de Beyoncé na área VIP ano passado, show de Ivete Sangalo este ano, em SP (a pessoa sai da Bahia pra ver Ivete em SP, como pode?), e tem muita, muita coisa pendente ainda.
O grande amor, aquele que será inesquecível; show de Bethânia (que espero ir ano que vem, na comemoração de 50 anos de carreira dela); viajar para Barcelona (apaixonado por aquela cidade) e conhecer outros lugares no Brasil como Belo Horizonte, Porto Alegre, Floripa, Vitória, Curitiba, e algumas outras; fazer o curso de espanhol e inglês; fazer da corrida um estilo de vida; viajar em férias com minha mãe e tantos outros planos, sonhos, vontades que espero (e irei me preparar) para realizar cada uma delas e descobrir outras tantas...
Como diz Eugênio Mussak, em seu livro A vida é cheia de Curvas (Ed. Abril), "Os sonhos são como os deuses, só existem enquanto acreditamos neles". E eu acredito nos meus!
E você, meu amigo leitor, quais os seus sonhos? Ainda os tem, ou já os deixou pelo caminho da vida?

Abraços!