Esses dias, comentei com uma amiga que estou no fundo do poço. Finalmente, eu acho que cheguei. MAS, não ficarei.
O bom de se viver é ter esta capacidade de ir ao fundo, de sofrer, de penar, de acolher tudo o que estamos vivendo num momento difícil, mas não adicionarmos isso a nossas vidas. Saí do emprego, descobri que meu pai estava com câncer, não passei no processo seletivo que estava fazendo, o namorado terminou comigo, perdi meu pai, e agora estou reorganizando os pensamentos para retornar para São Paulo. Confesso que neste momento veio a dúvida entre permanecer onde estou ou voltar para onde estava. E cheguei a conclusão que não consigo mais ficar aqui.
Preciso da efervescência de São Paulo, dos carros, dos aviões, dos helicopteros, das nuvens negras de chuva, do caos. Me acostumei muito bem a isso e agora que estou sem, sinto falta. Ou seja, é meu coração dizendo para onde devo voltar.
Sinto este retorno como um renascimento, uma retomada da vida parada na qual estava vivendo. É hora de procurar trabalho novamente, de investir nos estudos, de sonhar de novo, de encontrar um novo amor ou simplesmente curtir com pessoas legais que acrescentem à minha vida. É momento de renovação.
Quero aqui enterrar tudo que deve ser deixado para trás, guardar os aprendizados desses momentos difíceis e encarar a vida de frente novamente!
Que venham os novos tempos!
Também deixo registrado aqui o meu pesar pela perda da grande artista que é Amy Winehouse! Voz inigualável, talento de sobra. Fará muita falta ao mundo da música.