Após 11 meses de trabalho, alguém prestou atenção na minha humilde pessoa. Na verdade, quase me comeu com os olhos. Ser paquerado é bom demais. Retribuí as investidas do rapaz, apesar do ditado popular: "Onde se ganha o pão, não se come a carne". Mas, o que custa não é mesmo? Basta saber fazer.
No entanto, ele foi mais rápido. Enquanto trabalhava, veio até minha mesa e deixou um papel dizendo: "Gamei em você. Esses são meus números, se quiser pode ligar". Então fui para a parte etmológica da frase: Gamei? Há quanto tempo não utilizamos mais essa expressão? Totalmente démodé. Mas, relevei o fato. Mandei SMS, comecei a trocar algumas mensagens com o dito cujo.
E o dito se mostrou super interessado, até demais para dizer a verdade. Mas no decorrer das conversa via SMS percebi uma certa pressa do cara em me ver, em estar comigo, em conversar, como se o mundo fosse acabar amanhã. Já fiquei com o pé atrás, mas continuamos trocando SMS, ele querendo me encontrar no mesmo dia, quando eu saísse do trabalho, uma vez que ele saiu antes de mim. Mas ele queria que eu fosse até um bar onde ele bebia com amigas. Optei por não ir.
E fiz bem. Ele ficou chateado, mas disse que gamou em mim desde que me viu a primeira vez, que teve vontade de me abraçar, de me beijar, de ficar comigo logo que me viu. Logo em seguida disse que gosta de namorar, que se envolveu por 5, 3 e dois anos respectivamente. Depois pediu que eu avisasse quando chegasse em casa...tudo isso em questão de 4, 5 horas trocando SMS. Logo depois começou a me chamar de bebê. Eu não reclamei, mas não retribui, claro. Nem conhecia a pessoa!
No outro dia, continuou me mandando SMS. E me chamando de bebê. E aí perguntou se eu me importava que me chamasse assim. Eu disse que não. Que ele chamasse como estivesse a fim. Aí, para minha surpresa, ele disse que eu era muito seco e frio em minhas respostas. Deduzi que ele esperava ser tratado da mesma forma. E fui obrigado a dizer a verdade, que toda essa carencia desenfreada dele estava me assustando, e que não poderia chamar de meu bem uma pessoa que nem havia conversado pessoalmente ainda, que mal tinha visto no ambiente de trabalho. Aí ele se magoou. Disse que era assim mesmo, se entregava aos relacionamentos quando conhecia alguém. RELACIONAMENTO? QUAL? ONDE?
Moral da história: nem respondi mais aos torpedos. Fiquei totalmente desestimulado. Ser carente tudo bem. Mas que se aprenda a dosar, para que não aconteça isso.
Desculpem o sumiço...prometo que voltarei a escrever com regularidade. Abraços, meus amigos...
Carência em último grau. Medinho.
ResponderExcluir#Meda deste povo louco ... aff
ResponderExcluirVc foi perfeito em lidar com isto ...
Isto é roubada sem dúvida ...
;-)
ps: adorei e adotei para a vida:
""Onde se ganha o pão, não se come a carne" ... rs
Dae cara, adoro seu blog
ResponderExcluirEstou te seguindo!
Adoraria que você me seguisse também!
Abração
Oie querido que bom que reapareceu seu sumido. Achei q ia fazer uma postagem falando do show da Norah..rs
ResponderExcluirRealmente tem pessoas que viajam na maionese e misturam as estações. Eu já fui alvo destas carências mas me curei e não vejo mais com bons olhos estas manifestações afetadas de um sentimento nebuloso e inconsistente. Lindo fim de semana. Abraços e saudades de ve-lo no Lua. Apareçaaaaaa.
Oiii migo. Que milagre eu por aqui né? rsrs. Mas enfim, to voltando aos poucos, como sempre, rs.
ResponderExcluirBom, realmente, carência desenfreada é falta de oleo no carburador.E como disse nosso mestre e amigo Paulo Braccini, vc lidou perfeitamente. Eu também ficaria assustado mas não saberia lidar com a situação. Como sou 8 ou 80, ou me jogava, ou me abduziria na certa.
Abraços querido,
Dand ^^
É... acho que vc tem razão. Escolhemos o mesmo tema pro post. E viu que tem neguinho pior que nós dois por aí? hahaha
ResponderExcluirPronta pra outra, né?
Saudade demais de você!!
Bjo ^^
Pior é que as vezes nem é intenção da pessoa parecer tão carente, mas mesmo assim desanimamos de conhece-la melhor né.
ResponderExcluirAbs!
É a velha historia da carroça na frente dos bois. mais comum agora que vivemos a geração da depressão e carência generalizada.
ResponderExcluirEu acho que onde se ganha o pão, se come a carne, o queijo, o presunto.. até mortadela se tiver vai. kkkkk morrid e rir com seu texto!!!
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