Diante da minha confusão depois dos acontecimentos dos últimos dias, gostaria de aqui escrever tudo o que tenho dentro do meu coração, procurar entender, buscar respostas. Mas seria uma busca em vão, uma vez que as respostas parecem tão claras e ao mesmo tempo tão obscuras.
Então aceito o que minha cabeça diz: para mais uma vez aceitar os fatos, as palavras, as evidências e seguir em frente. Era tudo ilusão!?!?
As músicas deixei de lado, para evitar a dor. Mas não deixarei de lado a oportunidade de ouvi-las ao vivo muito em breve.
Ser direto ás vezes assusta. Eu sou assim. Mas eu não vou deixar essa característica de lado, porque é inerente, e em algum momento, alguém poderá gostar.
Eu queria tanto que as evidências fossem um erro de interpretação da minha parte...
Eu queria tanto ter entendido tudo errado e saber que ainda é primavera...
Mário Quintana, um sábio poeta a quem amo e sempre vou amar, escreveu este poema belíssimo que eu já decorei de tanto ler, e de tanto tentar assimilar, tentando adequá-lo a minha vida.
Canção do dia de sempre
"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas..."
Para finalizar, um vídeo que achei de uma simplicidade fantástica, um cd que me traz recordações dolorosas por enquanto, mas que ainda assim me encanta muito! Primavera, de Tim Maia, cantada por Fernanda Takai no novo show do Pato Fu "Música de Brinquedo", que estreia aqui em São Paulo nos próximos dias 17, 18 e 19 de setembro no Sesc Vila Mariana. E claro, lá eu estarei. Beijos meus queridos amigos...