quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Eu e elas.

Gay. Os melhores amigos das mulheres, na maioria das vezes.
Eu sempre tive mais amizade com as mulheres, e elas bem que me usaram muitas vezes para tentar entender o universo masculino. Mas sempre gostei da companhia, da sensibilidade da mulher, de algumas admirei a força (minha mãe), de outras a beleza, de muitas a inteligência. Mas até então, eu sempre (e pretendo continuar!) só admirando. Minha praia é outra.
De mulheres, sou virgem. Nunca nem beijei uma, acreditam? Mas elas me adoram. No auge de meus quase 27 anos, permaneço encantando as mulheres (pasmem!).
No trabalho agora virou moda. Uma me abraça, me beija, me morde, me chama de cheiroso, me alisa. A outra quer saber porque eu não experimento, que quando eu decidir provar, ela topa. Outra vive se insinuando, e eu me fazendo de louco. Levo tudo na brincadeira, claro. Tem algumas bonitas, muito bonitas, que dá vontade de ficar sim, de beijar, e SÓ! Nada mais. Mas é vontade que assim como vem, vai embora rapidamente.
Outro dia cai na besteira de vestir uma bata branca que tenho, com cara de praia, de verão, e fui trabalhar. Nossa...choveram elogios de todas. E perguntei a uma delas: porque só as mulheres me elogiam? Nenhum homem me elogiou...disse nada. Acho que nem viram."
É assim que me sinto às vezes, como se eles não me vissem. Eu vejo tudo e todos o tempo inteiro. Mas parece que permaneço invisível. Para elas não, além de ser visto, sou sentido olfativamente. Vivem me elogiando por causa do perfume, rs.
Mas o que quero mesmo é ser ciceroneado por um carinha inteligente, charmoso, que saiba conquistar, e queira conquistar. Mas ele não apareceu, e sigo aceitando e me divertindo com elas.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Esperando...


2012 chegou e só agora me pronuncio para desejar a todos um ano cheio de realizações, de sonhos concretizados, de felicidade plena.
Ando mais silencioso ultimamente. Pensando, mudando a forma de agir. Intolerante com pessoas insensatas, de coração leviano. Excluindo um monte da minha vida. Chega de pessoas que não me acrescentam em nada. Melhor concretizar e alimentar as boas amizades.
Só uma coisa em mim não muda: o desejo de amor. Um namorado, um amigo, um companheiro. Não quero mais as relações efêmeras, passageiras, frívolas. Preciso de algo mais substancial.
Tentaram me fazer deixar de lado as coisas que acredito. Por um momento, ou vários momentos, pensei em viver como o mundo ao meu redor se configura: um corpo bonito, perfeito, sarado. Sexo. Curtição. E se a partir daí rolar algo mais, tudo bem. Se não, é continuar vivendo desse mesmo jeito.
Claro, preciso me cuidar física e emocionalmente, estar bem comigo.
Mas não consigo viver de modo tão desapegado e solto e... que palavra utilizar aqui?
Sou romântico demais.
Ainda acredito no amor entre dois homens, no respeito, na fidelidade, no companheirismo. Na sinceridade. Eu ainda espero por um amor nesses moldes. Eu quero poder ouvir e dizer "Eu te amo" e saber que é sincero, e sentir meu coração acelerar com o som dessas palavras. Eu quero ficar na cama, falando besteira, e dando risada só de cueca; eu quero vê-lo dormir tranquilo do meu lado. E ver seu sorriso ao acordar.

Eu ainda acredito que possa existir algo assim. E apesar de tentarem me fazer desacreditar, ou às vezes, do alto do meu desânimo, duvidar, no fundo a espera permanece. Não sei até quando, mas permanece.
Sempre partilhei da opinião de que preciso experimentar primeiro para depois dar meu veredito, minha versão dos fatos. Me disseram: "não acredite no amor, porque ele não existe. E você um dia vai chegar a essa conclusão. E ver que todos querem a mesma coisa: diversão, curtição, sexo, e compromisso nenhum." Mas eu não consigo seguir o que outros viveram e não ter minha experiência. Se eu não encontrar, não viver nada do que espero, no futuro terei minha opinião formada. Caso contrário, alimento sim minha ilusão, meu sonho. Não, não estou esperando o príncipe encantado numa Harley Davidson, bater à minha porta. Só quero algo adulto, sincero, real. Algo que me surpreenda. Ou alguém que me surpreenda.
Quer saber? Eu vou continuar esperando...
Feliz 2012 meus amigos, me perdoe os sumiços constantes. Mas estou me esforçando para me manter assíduo ao blog e a leitura do que vocês escrevem! Forte Abraço!