Meus amigos, principalmente os que são heteros, costumam dizer que "O mundo é gay", devido ao grande números de pessoas que tem assumido sua orientação sexual nos últimos anos. Mas, sabemos que muitos são os que preferem manter sua orientação no armário, e não tenho nada contra essas pessoas. No entanto, vejo novas formas de preconceito serem formadas principalmente por estes que vivem escondidos.
Vejo em sites de relacionamento ou salas de bate-papo uma frase ser repetida constantemente: "Não curto afeminados, nada contra, apenas não curto." Outros são mais agressivos, quando dizem que "não curto molinhas, não curto bichinhas, não curto bonecas, etc."
Respeito o direito que cada um tem de escolher as pessoas com quem querem se relacionar. Mas porque usar de palavras agressivas contra quem quer ser assim? Será que é tão difícil assim respeitar o próximo?
Concordo que gay continua sendo homem. Respeito aqueles que se sentem melhores assumindo uma personalidade feminina, ás vezes são até muito melhores do que certas mulheres que encontramos por aí. Mas fico triste quando vejo inúmeros homens dizendo "não aos afeminados". Alguns ainda complementam: nada contra, apenas não curto.
Também os respeito, cada um tem direito de sair e se envolver com quem quiser.
Mas não concordo com a agressividade que muitos deles tratam os gays que são afeminados, ou ainda que se travestem. A verdade é que muitos carinhas dizem e espalham aos quatro ventos que não curtem afeminados, mas a vida costuma pregar peças em pessoas que acham-se convictos quanto a suas opções. Quantos são os casos de pitboys, ou barbies que se encantam por aquele gay "molinho" como eles mesmo dizem, mas que é um gatinho, inteligente, e super sensual, que estava dançando encantadoramente numa boate? Ou bebendo com amigos num bar? Ou ainda nos corredores da faculdade?
Lendo o livro de Martha Medeiros, "Montanha Russa", encontrei uma crônica que fala justamente da certeza que temos quanto a algumas coisas da vida, das nossas convicções.
"Não somos todos iguais como damos a entender. Mas vivemos todos de um jeito muito parecido. É mais fácil se manter integrado, é mais seguro saber direitinho quem se é e o que se quer da vida. Eu nunca vou fazer isso, eu jamais terei coragem de fazer aquilo: será mesmo? Quanto medo das nossas capacidades. Melhor adotar meia dúzia de convicções, assim fica mais fácil manter o rumo. Que pode ser o rumo da verdade, mas também da mentira."
Achei a crônica muito interessante e escolhi esse trecho para ilustrar o que escrevi anteriormente. Acho que devemos ter muito cuidado ao dizer que nunca iremos fazer alguma coisa, visto que a vida dá voltas imagináveis, e quando menos se espera, caímos num laço armado por nossas próprias palavras.
E que os homens, gays ou não, deixem aqueles que são afeminados viverem suas vidas e serem felizes da forma como escolheram para ser. Ás vezes nem escolherem ter estes trejeitos "afeminados", mas se os tem, o que vão fazer? Se matar por causa disso? Cabe a todos nós respeitar-mos uns aos outros em sua individualidade.
Vejo em sites de relacionamento ou salas de bate-papo uma frase ser repetida constantemente: "Não curto afeminados, nada contra, apenas não curto." Outros são mais agressivos, quando dizem que "não curto molinhas, não curto bichinhas, não curto bonecas, etc."
Respeito o direito que cada um tem de escolher as pessoas com quem querem se relacionar. Mas porque usar de palavras agressivas contra quem quer ser assim? Será que é tão difícil assim respeitar o próximo?
Concordo que gay continua sendo homem. Respeito aqueles que se sentem melhores assumindo uma personalidade feminina, ás vezes são até muito melhores do que certas mulheres que encontramos por aí. Mas fico triste quando vejo inúmeros homens dizendo "não aos afeminados". Alguns ainda complementam: nada contra, apenas não curto.
Também os respeito, cada um tem direito de sair e se envolver com quem quiser.
Mas não concordo com a agressividade que muitos deles tratam os gays que são afeminados, ou ainda que se travestem. A verdade é que muitos carinhas dizem e espalham aos quatro ventos que não curtem afeminados, mas a vida costuma pregar peças em pessoas que acham-se convictos quanto a suas opções. Quantos são os casos de pitboys, ou barbies que se encantam por aquele gay "molinho" como eles mesmo dizem, mas que é um gatinho, inteligente, e super sensual, que estava dançando encantadoramente numa boate? Ou bebendo com amigos num bar? Ou ainda nos corredores da faculdade?
Lendo o livro de Martha Medeiros, "Montanha Russa", encontrei uma crônica que fala justamente da certeza que temos quanto a algumas coisas da vida, das nossas convicções.
"Não somos todos iguais como damos a entender. Mas vivemos todos de um jeito muito parecido. É mais fácil se manter integrado, é mais seguro saber direitinho quem se é e o que se quer da vida. Eu nunca vou fazer isso, eu jamais terei coragem de fazer aquilo: será mesmo? Quanto medo das nossas capacidades. Melhor adotar meia dúzia de convicções, assim fica mais fácil manter o rumo. Que pode ser o rumo da verdade, mas também da mentira."
Achei a crônica muito interessante e escolhi esse trecho para ilustrar o que escrevi anteriormente. Acho que devemos ter muito cuidado ao dizer que nunca iremos fazer alguma coisa, visto que a vida dá voltas imagináveis, e quando menos se espera, caímos num laço armado por nossas próprias palavras.
E que os homens, gays ou não, deixem aqueles que são afeminados viverem suas vidas e serem felizes da forma como escolheram para ser. Ás vezes nem escolherem ter estes trejeitos "afeminados", mas se os tem, o que vão fazer? Se matar por causa disso? Cabe a todos nós respeitar-mos uns aos outros em sua individualidade.